DIVERGÊNCIAS

Ausência de Alcolumbre e Motta de cerimônia do IR aprofunda cisão com Lula

Sem compromissos importantes nesta manhã, os dois presidentes do Legislativo alegaram que estão em conversas com deputados e senadores para faltar à solenidade de sanção da isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil

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Os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), fizeram questão de marcar a insatisfação com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não comparecendo à cerimônia no Palácio do Planalto para a sanção da lei que isenta do pagamento do IR (Imposto de Renda) as pessoas que ganham até R$ 5 mil. OS dois alegaram “agenda interna” nas respectivas residências oficiais onde, segundo seus interlocutores, receberam deputados e senadores para conversas nesta manhã de quarta-feira (26/11).

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A votação final da proposta, elencada como prioritária para o governo, ocorreu no dia 5 de novembro, mas Lula atrasou a sanção para ter a presença de Motta e Alcolumbre. Eles falariam antes do pronunciamento do presidente. Embora a proposta fosse do governo, Lula queria dividir com os dois a responsabilidade pela construção da aprovação e, com isso, esperava arrefecer as mágoas já expressadas por Motta e por Alcolumbre ao longo da semana. A ausência dos dois aprofunda a cisão com o Planalto.

Relembre aprovação do projeto no vídeo abaixo

O presidente da Câmara preferiu tratar do IR em uma postagem nas redes sociais, na qual ele aponta a lei como “uma vitória histórica para milhões de brasileiros” e fala sobre sua atuação para a aprovação da proposta. “Quando o projeto chegou na Câmara dos Deputados, rapidamente determinei a criação de uma comissão para análise. A matéria saiu ainda melhor, ampliando a redução da alíquota para quem recebe até R$ 7.350. A aprovação na Casa foi unânime. Este é o resultado da união dos Poderes em favor do Brasil. Com respeito às atribuições legislativas, diálogo e equilíbrio, o país avança”, disse Motta.

Já Alcolumbre preferiu repostar uma publicação de outubro, quando deu andamento à proposta no Senado destacando o senador Renan Calheiros (MDB-AL) para relatar o projeto.

Para Alcolumbre, o motivo da insatisfação é a indicação do ministro Jorge Messias (Advocacia-geral da União) para a vaga do STF (Supremo Tribunal Federal). Ele gostaria de emplacar o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), seu aliado, na vaga. Em relação a esse caso, Lula decidiu que vai entrar pessoalmente na articulação do nome de Messias, cuja a sabatina e votação da indicação estão marcadas para o dia 10 de dezembro. 

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Para Motta, a insatisfação culmina com a forte reação dos líderes governistas à indicação feira por ele do deputado Guilherme Derrite (PP-SP) para relatar o PL Antifacção, de autoria do governo. 

Sem Motta, os únicos discursos de parlamentares na cerimônia foram os dos relatores na Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e no Senado, Renan Calheiros. 

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