NOVA LEI

Isenção do IR: saiba quanto você deixará de pagar

Ferramenta do Dieese permite simular o impacto da nova faixa de isenção, que passa a valer para salários de até R$ 5 mil; 15 milhões de brasileiros serão benefi

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Com a sanção, nesta quarta-feira (26/11), da lei que redefine as faixas de cobrança do Imposto de Renda, 15 milhões de brasileiros devem ser alcançados pelas novas regras, segundo projeções do Ministério da Fazenda. Para ajudar o contribuinte a visualizar o impacto direto no orçamento, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) disponibilizou uma calculadora que estima quanto cada trabalhador deixará de pagar com a ampliação da isenção e os novos descontos previstos.

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A nova legislação estabelece isenção integral para quem recebe até R$ 5.000 mensais, ampliando o alcance atual, limitado a trabalhadores que ganham até dois salários mínimos. Já quem recebe entre R$ 5.000 e R$ 7.350 conta com uma diminuição no imposto retido na fonte, também simulável na ferramenta do Dieese.

No site do sindicato, o contribuinte informa o salário bruto para visualizar, de forma imediata e gratuita, quanto deixará de pagar com a nova lei.

O ganho para quem tem salário de R$ 5 mil, por exemplo, será de R$ 312,89 por mês. Esse é o montante que deixará de ser descontado todos os meses a partir de janeiro de 2026, quando a nova tabela começa a valer. Em um ano, considerando também o décimo terceiro salário, a economia pode chegar a R$ 4.067, o representa um acréscimo anual equivalente a 81,35% do salário de um mês.

Dos novos beneficiados, 10 milhões deixarão de pagar o tributo e 5 milhões terão redução no valor devido.

Para equilibrar a ampliação da isenção, a lei prevê aumento gradual da tributação sobre os chamados “super-ricos”, grupo estimado em 140 mil contribuintes que recebem acima de R$ 600 mil por ano, o equivalente a R$ 50 mil mensais.

A nova cobrança tem alíquota máxima de até 10% dos rendimentos. Quem já paga essa porcentagem, ou mais, não terá alterações. De acordo com o governo, isso garante que não haja impacto fiscal adicional, evitando a necessidade de cortes de gastos e mantendo os serviços públicos inalterados.

Exemplos práticos

Salário de R$ 4.000/mês

  • IR atual: R$ 114,76

  • Novo IR: isento

  • Economia mensal: R$ 114,76

  • Economia anual: R$ 1.529,75

Após a nova regra, esse contribuinte deixa de pagar IR

Salário de R$ 5.000/mês

  • IR atual: R$ 312,89

  • Novo IR: isento

  • Economia mensal: R$ 312,89

  • Economia anual: R$ 4.170,82

Após a nova regra, esse contribuinte deixa de pagar IR

Salário de R$ 6.000/mês

  • IR atual: R$ 562,63

  • Novo IR: R$ 382,88

  • Economia mensal: R$ 179,75

  • Economia anual: R$ 2.396,07

Salário de R$ 8.000/mês

• Não há isenção nem desconto
• IR atual: R$ 1.035,63
• Novo IR: R$ 1.035,63
• Sem economia

Cálculos considerando 13º salário e férias, segundo simulador do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese)

Entenda as mudanças no imposto de renda:

Quem fica isento?

  • Salários de até R$ 5 mil por mês
  • Cerca de 10 milhões de pessoas deixam de pagar IR

Quem terá redução no imposto?

  • Rendas entre R$ 5 mil e R$ 7.350
  • Aproximadamente 5 milhões de contribuintes pagarão menos IR

Quando as novas regras entram em vigor?

  • A partir de janeiro de 2026
  • O efeito aparece já no salário pago em fevereiro de 2026

E na declaração do IR, o que muda?

  • Os efeitos só aparecerão na declaração de 2027, referente aos rendimentos de 2026
  • A isenção mensal não significa isenção total no ajuste anual
  • No acerto com a Receita, o contribuinte informa os rendimentos, bens, gastos e investimentos. O resultado pode ser imposto a pagar, restituição ou saldo zerado

Quem continua pagando normalmente?

  • Quem recebe acima de R$ 7.350 segue tributado pelas faixas progressivas atuais
  • Regras especiais, como isenções por doenças graves ou aposentadorias, permanecem como estão.

Como o governo vai compensar a renúncia?

  • A conta será coberta por uma tributação maior sobre os super-ricos
  • São cerca de 140 mil contribuintes com renda acima de R$ 600 mil anuais
  • A cobrança é progressiva, com alíquota que pode chegar a 10% sobre esses rendimentos
  • Quem já paga esse percentual não terá mudança
  • O governo afirma que não há impacto fiscal adicional nem necessidade de cortes de gastos

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