O timing da reforma ministerial de Lula segundo um observador privilegiado

Segundo um experiente petista alojado no governo, Lula deve aguardar eleições do Congresso e composição das mesas e comissões, além das indicações de novos líderes, para remontar equipe

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Um experiente político petista alojado no governo diz acreditar que Lula só fará a sua reforma ministerial em fevereiro, depois das definições das novas composições das mesas diretoras e comissões da Câmara e do Senado e das indicações de novos líderes partidárias. Haverá, assim, um rearranjo político e uma recomposição de forças políticas no governo.

O presidente deve esperar a fim de saber para qual lado vão pender partidos como o União Brasil, PSD, MDB e Republicanos, que pertencem à base governista, mas não têm entregue em votações importantes a totalidade de seus votos.

Esses partidos hoje se dividem entre parlamentares governistas e oposicionistas. Com a nova cara do Congresso, os que tenderem mais para o lado governista obviamente terão mais espaço na reforma ministerial. Aqueles que ficarem mais próximos da oposição terão menos espaços e poderão até perder cargos que têm atualmente.

Assim, na avaliação do experiente petista, Lula não deve fazer nenhuma mudanças no ministério antes dessas definições. Não haverá, segundo ele, uma reforma ministerial fatiada.

A substituição do ministro da Secom (Secretaria de Comunicação Social) da Presidência da Republica, Paulo Pimenta, pelo marqueteiro da campanha de Lula, Sidônio Palmeira, aconteceu antes porque a mudança era urgente, já havia se tornada pública e o ex-ministro enfrentava um desgaste político.

Na avaliação desse petista, a tendência é que ministros como Nísia Trindade, da Saúde, não venham a ser substituídos por representantes do PT, embora o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, almeje esse posto. Nísia só sairá, segundo a mesma avaliação, se Lula precisar do cargo para alojar algum político dos outros partidos da base aliada.

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