O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) encerrou o seu discurso na abertura da Caravana Federativa em Minas Gerais, na tarde desta quinta-feira (11/12), em Belo Horizonte, falando sobre a importância das escolhas tomadas pela população durante as eleições presidenciais e para o governo estadual em 2026. Fazendo analogia com a desigualdade social, o chefe do Executivo federal afirmou que o DNA da raposa é comer as galinhas e o galo, mesmo sendo domesticada.
“É isso que tem que mudar nesse país. O nosso papel é começar a dizer para cada cidadão que não acredite, pelo amor de Deus, mesmo que a raposa tenha uma pelugem branca, mesmo que tenha uma pelugem lilás, mesmo que ela tenha uma pelugem vermelha. Se colocar ela no galinheiro, ela vai comer as galinhas. É do DNA’, afirmou.
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Momentos antes, Lula falou sobre as obras para transposição do Rio São Francisco e do programa Pé de Meia, que cria uma poupança para incentivar a permanência e a conclusão do ensino médio por estudantes de baixa renda.
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“Vai acabar aquela história, pela qual eu fui para São Paulo. Porque a seca é um problema da natureza, mas a fome por conta da seca é um problema de quem governa o estado brasileiro, ou de quem governa os estados”, enfatizou.
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O presidente ainda questionou que tipo de país os brasileiros vão querer a partir do próximo ano. “Vamos ter que decidir se vamos querer um país que faça distribuição de livros, ou distribuição de armas. Nós não vamos ter medo de discutir em alto e bom som que tipo de Brasil a gente quer”, concluiu.
