O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) fez, na manhã desta terça-feira (9/12), uma crítica contundente ao centrão e acusou o bloco de sustentar um sistema que “escraviza financeiramente o povo”. Em uma longa publicação no X (antigo Twitter), o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que o grupo político opera para preservar os interesses do mercado financeiro e manter a população em “dependência bancária”.

Na postagem, Carlos questionou “o que realmente quer o Centrão” e disse que o projeto do bloco não tem relação com liberdade econômica. Segundo ele, a atuação desse conjunto de partidos visa “garantir lucros astronômicos aos bancos” por meio da manutenção de juros elevados, cenário que, de acordo com o vereador, afeta famílias, empresas e governos.

“Cria-se um ciclo de dependência bancária, onde o brasileiro é empurrado para o crédito caro, para o endividamento permanente e para a submissão econômica”, escreveu. Ele também classificou discursos de “responsabilidade” e “moderação política” como uma “cortina” para preservar a influência do mercado financeiro sobre o Congresso.

O filho do ex-presidente afirmou ainda que o Centrão “negocia poder, controla verbas e drena recursos” enquanto mantém vínculos com “os verdadeiros chefes, os que lucram com a paralisia do país”.

Carlos Bolsonaro passou a adotar uma postura de criticar recorrentemente ex-aliados em suas redes sociais, apesar da relação próxima mantida entre o grupo político e o ex-presidente Jair Bolsonaro durante parte de seu mandato.

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No último domingo (7/12), por exemplo, Carlos apontou hipocrisia entre ex-aliados que defendiam a “união da direita”, mas ainda não se posicionaram a favor de Flávio Bolsonaro (PL), escolhido por Jair Bolsonaro (PL) para disputar pelo Palácio do Planalto.

“Os ‘isentões’ e os ‘limpinhos’, aqueles que diziam lutar pela ‘união da direita’, hoje já não querem mais união alguma. Por quê? Porque muitos se revelaram aquilo que sempre foram: putinhas do sistema”, disparou Carlos, no X (antigo Twitter).

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