Alexandre de Moraes foi exaltado como herói pelo Financial Times - (crédito: Evaristo Sá / AFP)
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O jornal britânico Financial Times incluiu o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na lista das 25 pessoas mais influentes de 2025, divulgada nesta sexta-feira (5/12). Ele é o único brasileiro presente no ranking deste ano. Moraes foi colocado na categoria “Heróis”, ao lado de nomes como a atriz e ativista norte-americana Jane Fonda e a escritora canadense Margaret Atwood.
Segundo o Financial Times, o magistrado “se tornou um símbolo de democracia e justiça no Brasil” em um contexto global em que, segundo a publicação, cortes supremas de outros países “capitularam diante do poder de autocratas” e instituições democráticas demonstraram fragilidade frente a líderes populistas e de extrema direita.
A publicação relembra que o ministro enfrentou diretamente os desdobramentos da tentativa de golpe de 8 de janeiro de 2023, ressaltando que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e militares de alta patente foram presos “após um julgamento público e transparente, transmitido em rede nacional”.
De acordo com o Financial Times, a seleção das 25 personalidades mais influentes do ano foi feita por repórteres, editores e colunistas da revista. O objetivo era responder à pergunta: “quem realmente fez diferença neste ano?”
Segundo o periódico, a lista reúne “pessoas dos mundos da política, dos negócios, da mídia, das artes e dos esportes, cujos talentos, descobertas, ideias e exemplos estão transformando o mundo em que vivemos”. Os nomes são distribuídos nas categorias “criadores”, “líderes” e “heróis”.
Moraes se junta a outros brasileiros que já apareceram em rankings semelhantes do jornal. Em 2023, por exemplo, Marina Silva foi eleita uma das 25 mulheres mais influentes do mundo pela publicação.
O texto sobre Moraes foi escrito pela historiadora e antropóloga brasileira Lilia Moritz Schwarcz, professora da Universidade de São Paulo (USP). No perfil, ela afirma que a atuação do ministro fortaleceu a percepção de que a Constituição tem força real no Brasil.
“A disposição de Moraes para confrontar ataques ao sistema eleitoral, desmantelar redes de desinformação e responsabilizar figuras públicas fortaleceu um entendimento coletivo no Brasil de que a Constituição não é um mero ornamento”, afirma.
O texto também destaca a resistência do magistrado às pressões durante a tentativa de ruptura institucional. “Em 2025, Alexandre de Moraes tornou-se um símbolo da democracia e Justiça no Brasil. Junto aos colegas da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal brasileiro, ele se recusou a endossar a tentativa de golpe de Estado que ocorreu em 8 de janeiro de 2023”, pontua.
Tensão entre firmeza e excesso
Embora enalteça o papel de Moraes na defesa das instituições, Schwarcz pondera que o protagonismo do ministro também levanta debates sobre limites e contrapesos democráticos. “No entanto, a crescente centralização de suas decisões, o uso de instrumentos legais excepcionais e o amplo escopo de suas ações judiciais denotam uma tensão entre firmeza e excesso”, pondera.
A historiadora reforça a importância do equilíbrio institucional, afirmando que Moraes ajudou a resguardar a separação dos poderes. “Nas democracias, o poder sempre deve estar sujeito ao contrapeso, mesmo quando exercido em nome da proteção. Manter-se consciente dos riscos inerentes ao manejo de poderes tão amplos é parte da prática democrática que Moraes ajudou a resguardar”, acredita.
“A luta pela democracia continua. No Brasil, pelo menos, este ano demonstrou como instituições robustas podem resistir ao populismo autoritário que aflige uma era que se denomina moderna, mas carrega em si todas as formas de barbaridade”, finaliza.
Veja a lista completa:
Criadores
Cynthia Erivo, atriz britânica-americana e cantora;
Jonathan Anderson,designer de moda;
Ryan Coogler, diretor e roteirista de cinema dos Estados Unidos;
Helen Garner, escritora;
Rosalía, cantora espanhola;
Stephen Graham, ator;
Bad Bunny, cantor e fenômeno da música mundial.
Líderes
Jensen Huang, CEO da empresa de tecnologia Nvidia;
Susie Wiles, líder política/organizacional;
Safra Catz, executiva;
Blaise Metreweli, líder institucional/política;
Stella Li, executiva;
Peter Thiel, investidor e empresário;
Zohran Mamdani, político/ativista;
Nigel Farage, político britânico;
Margarita Simonyan, jornalista/executiva de mídia;
David Solomon, líder empresarial;
Michele Kang, empresária/investidora esportiva.
Heróis
Margaret Atwood, escritora canadense;
Rory McIlroy, golfista profissional;
Lotte Bjerre Knudsen, líder/influenciadora;
Zak Brown, executivo de automobilismo;
Jane Fonda, atriz e ativista;
Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal;
Ms Rachel (Rachel Griffin Accurso), criadora de conteúdo e educadora infantil.
A vinheta de carnaval da Globo, 'Lá Vou Eu', de Jorge Aragão e José Franco Lattari, ganhou as vozes de Alcione e Ludmilla.
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Recebeu as Medalhas Pedro Ernesto e Tiradentes (oferecidas pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), a Medalha do Mérito Timbiras (a maior comenda do Estado do Maranhão), a Medalha Daniel De La Touche (concedida pela Câmara Municipal de São Luís) e a Medalha Luiz Gonzaga (concedida pela Câmara Municipal de São Paulo).
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Alcione já interpretou sambas de exaltação às agremiações: Mangueira, Mocidade Independente, Imperatriz Leopoldinense, União da Ilha do Governador, Beija-flor de Nilópolis e Portela
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Na Rede Globo, a cantora fez participações em novelas e programas como: Por Amor (1997), O Clone (2001), Amazônia (2007), Zorra Total (2011), Cheias de Charme (2012), Salve Jorge (2013), Mister Brau (2015) e A Força do Querer (2017).
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A artista também ganhou 26 Discos de Ouro, sete de Platina, dois de Platina Duplo, três DVDs de Ouro e um de Platina.
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Alcione representou o Brasil em premiações importantes. Como o Grammy Latino, onde venceu a categoria Melhor Álbum de Samba/Pagode em 2003. Ela é vencedora do Press Awards, Academie Arts Science Lettres e recebeu homenagem no Women’s Music Events Awards.
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Além disso, a cantora teve um susto com o coração, em 2016. Na época, passou por uma angioplastia para colocar dois stents para desobstruir as artérias do coração, emagrecendo 24 quilos na sequência.
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Marrom revelou, em papo com Pedro Bial, que durante uma época descobriu um grave problema em sua voz que a deixou durante um tempo sem falar, apenas se comunicando por meio da escrita. Até que um amigo a apresentou ao médico espiritualista Edson Queiroz, que recebia o Dr. Fritz, e a curou.
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Em 2018, a tradicional escola de samba de São Paulo, Mocidade Alegre, homenageou os 70 anos de vida e os 45 anos de carreira de Alcione, com o enredo "A voz marrom que não deixa o samba morrer".
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A partir dos anos 2000, reapareceu com força na mídia com as músicas 'Você me vira a cabeça', 'A Loba' e 'Meu ébano'. As obras estiveram em novelas como 'Da cor do pecado' (2004) e 'América' (2005), algo que as impulsionou no país inteiro. Assim, a artista lançou dois cds e dvds ao vivo, que foram disco de platina, ou seja, mais de 250 mil cópias vendidas.
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Nos anos 1990, a cantora acompanhou a tendência de sucesso do pagode e participou dos álbuns de artistas associados ao gênero como Só Pra Contrariar, Grupo Raça e Art Popular. Em 1997, dedicou um álbum inteiro a esta geração. Valeu traz o subtítulo “Uma Homenagem à Nova Geração do Samba” e o repertório destaca duas composições de Leandro Lehart (1972), do Art Popular: "Valeu Demais" e "Telegrama".
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Ainda em 1989, lançou o álbum 'Simplesmente Marrom', com sucessos empolgantes da carreira como 'Nem morta', 'Garoto Maroto', 'Estranha loucura', 'Meu vício é você' e 'O que eu faço amanhã'.
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Em 1989, foi homenageada pela escola de samba Independentes de Cordovil, no então chamado grupo 2, a segunda divisão do Carnaval carioca, com o enredo "Marrom som Brasil". Anos depois, em 1994, foi novamente homenageada pela tradicional Unidos da Ponte, desta vez no grupo especial do Carnaval carioca, como enredo "Marrom da cor do samba".
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Em 1987, participou da fundação da escola de samba mirim Mangueira do Amanhã, e hoje é presidente de honra do grupo.
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Entre 1985 e 1987, lançou uma sequência de sucessos nessa linha romântica: “Garoto Maroto” (Franco e Marcos Paiva), “Meu Vício é Você” (Carlos Colla e Chico Roque), “Ou Ela ou Eu” (Flávio Augusto e Carlos Rocha) além de “Estranha Loucura” e “Nem Morta”, ambas da dupla Michael Sullivan (1950) e Paulo Massadas (1950).
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Na RCA, iniciou a fase com o álbum 'Vamos Arrepiar', mas ganhou disco de ouro com 'Da cor do Brasil', de 1984, A primeira faixa declarava todo seu amor pela Estação primeira de Mangueira e sua forte relação com a tradicional agremiação do carnaval carioca.
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A cantora gravou mais um álbum na Philips antes de se transferir para a gravadora RCA. A partir de 1982, iniciou outra fase bem-sucedida da carreira, com ênfase em baladas românticas, que apresentaram maior diversidade rítmica e conquistaram um forte apelo popular.
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Alerta Geral era um musical exibido na primeira semana de cada mês, entre 1979 e 1981, como parte da faixa de programação da TV Globo. No comando, Alcione dividiu o microfone com a amiga Clara Nunes.
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Para completar, a cantora fundou, em 1979, ao lado de Clara Nunes, Martinho da Vila e Dona Ivone Lara, o Clube do Samba. Com claro objetivo de criar um movimento sócio-cultural para fortalecer suas raízes, já que naquela época as estações de rádio e televisão privilegiavam as músicas de discoteca.
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Em seguida, os álbuns Alerta geral (1978) e Gostoso veneno (1979) disseminaram o canto da Marrom pelo Brasil. Entre as músicas da época, estão 'Sufoco' e 'Menino sem juízo'. Regravou 'E vamos à luta', de Gonzaguinha (1945 - 1991), e demonstrava maturidade artística e a voz cada vez mais potente e popular.
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Com uma voz grave e volumosa, da tessitura dos contraltos, Alcione estourou no mundo da música e se tornou amiga de Clara Nunes. No ano anterior, em 1974, visitou a quadra da Mangueira pela primeira vez e foi convidada a desfilar pela agremiação. Nascia ali, uma das maiores paixões de sua vida.
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O repertório do álbum 'A voz do samba' foi arquitetado por Menescal por conta da explosão de Clara Nunes (1942 – 1983), no ano anterior, com o álbum Alvorecer (1974). Com isso, o estouro de Clara na gravadora Odeon motivou as outras companhias fonográficas a investirem em cantoras de samba. Surgiu, então, a oportunidade da Marrom deslanchar e conquistar o Brasil.
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No entanto, os sucessos radiofônicos da época foram 'Não deixe o samba morrer' (Edson Conceição e Aloísio Silva, 1975) e 'O surdo' (Totonho e Paulinho Rezende, 1975). O título do álbum foi inspirado no samba A voz do morro (Zé Kétti, 1955), gravado por Alcione no LP, pela gravadora Philips.
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Alcione também participou do programa 'A grande chance', de Flávio Cavalcanti, na Tv Tupi, e selou assim seu primeiro contrato profissional. Depois de iniciar turnês, seu primeiro álbum, foi intitulado 'A Voz do samba'. Nele, já estava uma das faixas mais tocadas de sua carreira: "Faz uma loucura por mim"
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No início dos anos 70, lançou um EP contendo duas faixas “Figa de Guiné” e “O sonho acabou”. Foi o estopim para se tornar uma das maiores cantoras de samba do Brasil, com 40 discos e 50 anos de carreira. Trazendo a negritude, a feminilidade e a potência da cultura nordestina.
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O apelido Marrom, dado pelos integrantes da orquestra de seu pai, surgiu nessa época. Alcione afirmou que seu pai era "bom homem" e incentivava as filhas a serem independentes desde muito cedo, a nunca obedecerem homem nenhum, além de lhes ensinar valores morais rígidos.
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Com os ensinamentos de seu pai na “Orquestra Jazz Guarani”, onde Seu João Carlos era maestro, foi para o Rio de Janeiro com o sonho de ser cantora nos anos 60. Iniciou sendo vendedora de loja na "Império dos Discos" e, em seguida, participou de concursos de calouros na noite carioca.
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Conseguiu uma vaga em um sorteio e apresentou-se na TV do Maranhão. Ficou fixa na TV, apresentando-se lá nos anos 1960 até o início dos anos 1970. Além de cantar na TV, também ecoava sua voz em bares e boates em várias cidades do Maranhão.
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Participou da “Turma do Quinto”, escola de samba da região e louvava São João, São Pedro e São Marçal, nos festejos e São Benedito no "Tambor de Crioula", dança de origem africana, que é patrimônio cultural do Brasil. Também esteve presente nas festas de Bumba Meu Boi.
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Em São Luís, Alcione iniciou sua imersão na cultura popular ao abrir o calendário de festas, na companhia de seu pai João Carlos, quando cantava em ladainhas na “Queimação de Palhinha” em Dia de Reis. O carnaval estava em seu coração desde o início, quando era uma jovem foliã, quando fantasiava suas irmãs, com roupas feitas por sua mãe, Dona Felipa.
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"Nós éramos nove irmãos, filhos do meu pai e da minha mãe. Mas meu pai teve filhos com outras senhoras. Tenho 18 irmãos. Me dou bem com todos. A mais velha, Mercedes, já morreu.. Minha mãe foi quem a amamentou. Descobriu que tinha uma mulher tendo um filho do meu pai e foi ao hospital. Lá, Dona Cotinha disse que não tinha leite e mamãe amamentou Mercedes", disse ao jornal Extra, em 2025.
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Nascida em 21 de novembro de 1947, Alcione Dias Nazareth é a quarta dos nove irmãos: Wilson, João Carlos, Ubiratan, Alcione, Ribamar, Jofel, Ivone, Maria Helena e Solange. Ela tem mais nove irmãos que seu pai, que era policial, teve com outras mulheres.
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O nome de batismo foi ideia do pai, inspirado na personagem Alcíone, do romance Renúncia, psicografado por Chico Xavier. Aos 18 anos, se formou como professora primária na Escola de Curso Normal. Lecionou por dois anos, quando foi demitida por ensinar a seus alunos como se tocava trompete, que seu pai lhe ensinou quando pequena.
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O desfile partiu da fé da cantora, pilar de sua vida, que tem como base a sua família, seus valores e tradições do Maranhão. A Verde e Rosa trouxe, portanto, uma mistura de credos que abarca santos, entidades, instituições, orixás, parentes e pessoas.
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Os carnavalescos responsáveis pela pesquisa e desenvolvimento do enredo sobre Alcione foram Annik Salmon e Guilherme Estevão. Na classificação geral, a Mangueira ficou com a sétima colocação, com 268,8 pontos. A escola campeã, na ocasião, foi a Viradouro.
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Vinte vezes campeã do carnaval carioca, a Estação Primeira de Mangueira homenageou uma de suas principais artistas. Na avenida, o público acompanhou a infância da maranhense até seus primeiros passos no mundo da música, ainda em São Luís. A chegada ao Rio de Janeiro, identificada com a verde e rosa, e como se tornou uma das rainhas do samba.
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Ela também foi homenageada no Carnaval de 2024 pela Estação Primeira de Mangueira. Com o enredo "A Negra Voz do Amanhã", a Verde e Rosa trouxe para a avenida a vida e obra da Marrom.
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A declaração de Marrom se deu em um programa especial na TV Globo, no dia 2 de agosto, em comemoração aos seus 50 anos de carreira. Entre histórias de samba e afeto, ela surpreendeu ao entrar na crise envolvendo Brasil e Estados Unidos com uma fala que misturava fé, coragem e recado direto para Trump.
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Além disso, Donald Trump subiu taxas de exportação. O presidente americano assinou decreto que impõe tarifa adicional de 40% sobre produtos brasileiros, elevando o total para 50%. Chamou o país de ameaça e causou rebuliço em solo verde e amarelo. Nesse cenário, a resposta de Alcione veio do samba, com vela, erva e axé.
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Trump irritou meio mundo ao ordenar que o nome de Moraes constasse na lista de sancionados pela Lei Magnitsky, que existe com o objetivo de punir estrangeiros. Desse modo, todos os eventuais bens do ministro do STF nos Estados Unidos foram bloqueados, assim como qualquer empresa eventualmente ligada a ele.
Divulgação Carlos Moura/SCO/STF
“Vou fazer uma macumbinha pra ele largar o Brasil em paz”. A frase virou meme, símbolo de resistência cultural e resposta afiada à tensão diplomática. em decorrência das sanções políticas e do peso da interferência do presidente americano. Nas redes, Marrom foi exaltada como voz do povo e força ancestral.
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Alcione, aliás, não se calou diante das recentes ações do presidente americano Donald Trump contra o Brasil e contra o ministro Alexandre de Moraes. Ao misturar reza com indignação, ela entrou na polêmica ao pedir para "mandar um recado" em um programa de TV.
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O público reagiu com aplausos e parte da plateia puxou um coro de "sem anistia". A cantora agradeceu a presença do magistrado, dizendo que era uma honra tê-lo ali e o chamou de "o cara para nós", sob aplausos e entusiasmo da plateia.
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Durante um show em Brasília, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, a cantora Alcione dedicou sua apresentação ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, que estava na plateia ao lado da esposa, Viviane Barci.
Antonio Augusto/Secom/TSE