EUA-BRASIL

Eduardo Bolsonaro: diplomacia brasileira sem mérito na retirada de tarifas

O parlamentar se refere à decisão do governo americano de retirada de 40% das tarifas de produtos brasileiros importados pelos americanos

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Apesar de o presidente norte-americano, Donald Trump, ter citado nominalmente o chefe do Executivo brasileiro, Luiz Inácio Lula da SIlva (PT), em anúncio feito pela Casa Branca, nesta quinta-feira (20/11), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) afirmou que "a diplomacia brasileira não teve qualquer mérito na retirada parcial das tarifas".

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O parlamentar se refere à decisão do governo americano de limar 40% das tarifas de produtos brasileiros importados pelos americanos, como café, trutas e carne bovina.

"Assim como beneficiou outros países, a decisão dos EUA decorreu apenas de fatores internos, especialmente a necessidade de conter a inflação americana em setores dependentes de insumos estrangeiros", disse Eduardo em seu perfil no X (antigo Twitter).

Além disso, o deputado federal escreveu que a "'tarifa-Moraes' de 50% sobre a maioria dos produtos brasileiros é consequência direta da crise institucional causada pelo ministro Alexandre de Moraes, cujos abusos já preocupam o mundo e afetam a confiança internacional no Brasil".

No caso, Eduardo alude à situação do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que completou cem dias em prisão domiciliar em 12 de novembro.

Jair enfrenta a possibilidade de ir para a Papuda, presídio em Brasília, para cumprir pena de 27 anos e três meses por liderar uma trama golpista. E Moraes é o relator dos processos relacionados ao tema.

Tratativas

Trump havia anunciado no dia 9 de julho que as tarifas dos produtos brasileiros exportados para os EUA chegariam a 50%.

Também em julho, o republicano chegou a enviar uma carta a Lula na qual tratava, além da questão econômica, do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe de Estado.

Trump afirmou que o valor era muito inferior ao que seria necessário para "corrigir graves injustiças", apesar de a balança comercial entre os países pender favoravelmente para os americanos.

No entanto, a relação de Trump e Lula reservou capítulos de diálogo e elogios das duas partes, além de pedidos feitos pelo presidente do Brasil para a redução das tarifas.

No dia 6 de outubro, o presidente norte-americano reiterou as “ótimas conversas” que teve com o chefe do Executivo brasileiro.

Em entrevista no Salão Oval da Casa Branca, Trump disse que “Lula é um homem bom” e que teria mais encontros com ele, tanto nos EUA quanto no Brasil.

“Eu o conheci nas Nações Unidas (ONU); eu estava subindo para fazer um discurso, e eu não tinha um teleprompter. Pouco antes disso, me encontrei com o presidente Lula, o achei muito bom, tivemos uma conversa muito boa em dois minutos. Foi um grande dia”, declarou.

Redução

Em anúncio feito pela Casa Branca, sobre a redução de 40% de produtos brasileiros importados pelos Estados Unidos, nesta quinta-feira, Donald Trump cita a negociação feita com Lula.

"Em 6 de outubro de 2025, participei de uma conversa telefônica com o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, durante a qual concordamos em iniciar negociações para abordar as preocupações identificadas no Decreto Executivo 14323. Essas negociações estão em andamento", disse.

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Na ordem executiva, assinada pelo presidente norte-americano, estão inclusos produtos brasileiros como café, petróleo, frutas e carne bovina. O documento é retroativo a 13 de novembro.

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