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Lula: 'Ainda vai ter muita briga pela igualdade salarial'

Durante abertura da 5ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres (CNPM), o presidente afirmou que a luta pela igualdade salarial está longe do fim

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou nesta segunda-feira (29/9) que a “ainda vai ter muita briga” até que as mulheres efetivamente recebam o mesmo valor que os homens ao ocupar o mesmo cargo no mercado de trabalho, apesar de já haver uma lei sancionada que garante a igualdade salarial.

Citando o 1º Congresso da Mulher Metalúrgica, realizado em 1978, o presidente argumentou que o pleito é antigo e que não é fácil mudar hábitos da sociedade relacionados ao salário dos trabalhadores.

“A principal reivindicação era simplesmente igualdade salarial, porque, dentro das fábricas, as mulheres ganhavam simplesmente a metade do que ganhava o homem. Então, vocês vejam que a briga não é nova, a briga é a antiga”, declarou Lula durante a abertura da 5ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres (CNPM).

“Entre a gente aprovar uma lei, regulamentar e as mulheres começarem a receber, ainda vai ter muita briga. Muito processo, muita Justiça porque é difícil você fazer as pessoas mudarem de hábito quando se trata de colocar um pouquinho de ‘dimdim’ no bolso do trabalhador”, acrescentou.

A Lei da Igualdade Salarial foi sancionada por Lula em 2023 e garante que homens e mulheres que ocupem o mesmo cargo recebam salário igual. Porém, o governo ainda enfrenta dificuldades para fazer valer a legislação.

Políticas para mulheres

A 5ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres (CNPM) começou nesta segunda (29/9) e vai até quarta-feira (1º/10). O evento vai definir as prioridades para políticas públicas voltadas para as mulheres, como o combate à violência doméstica e suporte às vítimas, garantia de trabalho e igualdade salarial, combate à discriminação e à violência política, entre outras.

O evento ocorre após um hiato de dez anos. A última conferência foi realizada em 2015, ainda durante o governo da então presidente Dilma Rousseff. A edição nacional do encontro é um resultado de cerca de três mil reuniões municipais, estaduais e regionais. Cerca de quatro mil mulheres participam da conferência nesta semana.

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