GOVERNO DE MINAS

Bárbara Botega é anunciada como nova secretária de Cultura de Minas

Substituta de Leônidas de Oliveira, que pediu exoneração, atual secretária-adjunta de Comunicação assume a Secult

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O governo de Minas Gerais confirmou, em nota divulgada à imprensa nesta segunda-feira (15/9), a nomeação de Bárbara Botega como nova secretária de Estado de Cultura e Turismo (Secult). Ela substitui Leônidas de Oliveira, que pediu para deixar o cargo após quatro anos à frente da pasta.

Atualmente secretária-adjunta de Comunicação Social (Secom), Bárbara está no Executivo estadual desde 2021. Antes, atuou na Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), onde foi responsável por estratégias de atração de investimentos e de estímulo à exportação. 

Na Secom, manteve interlocução direta com a Secult, especialmente em campanhas de promoção da imagem de Minas Gerais. Entre os trabalhos mais destacados, está a articulação para a retomada do Carnaval após a pandemia, em cooperação com municípios e o setor privado.

Ao assumir a nova função, Bárbara afirmou que dará sequência ao trabalho desenvolvido por Leônidas. “O secretário deixa um legado que é, ao mesmo tempo, inspiração e desafio. Vamos manter o compromisso do Governo de Minas com o posicionamento do estado como referência nacional e internacional em cultura e turismo”, disse.

Saída de Leônidas

Leônidas de Oliveira, que comandava a Secult desde 2020, oficializou a saída nesse domingo (14/9). Em comunicado, o governador Romeu Zema (Novo) e o vice-governador Mateus Simões (Novo) agradeceram a contribuição do gestor, destacando a valorização da cultura regional e a consolidação de Minas como destino turístico de relevância.

Durante a gestão, um dos principais marcos foi o reconhecimento, em 2024, dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco. Zema e Simões também destacaram a descentralização dos recursos da cultura, ampliando investimentos para municípios do interior.

Horas antes do anúncio da saída, Leônidas fez um balanço da atuação em suas redes sociais e ressaltou o impacto econômico e social das políticas da pasta. “São anos incríveis para as artes, as culturas e o turismo em Minas Gerais. Motores sociais, econômicos e geradores de felicidade”, escreveu.

A saída ocorre três meses após um episódio de atrito com o Palácio Tiradentes. Em junho, Leônidas levou à Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa um pedido para excluir do Programa de Pleno Pagamento da Dívida dos Estados (Propag) imóveis vinculados ao patrimônio cultural, como o Palácio das Artes e o Palacete Dantas.

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O gesto foi rebatido publicamente pelo vice-governador Mateus Simões, que afirmou ao Estado de Minas que a definição sobre ativos do Estado cabe ao núcleo central do Executivo. “O secretário de Cultura não tem de ser consultado sobre absolutamente nada que diz respeito ao patrimônio do Estado. Ponto. Ele tem que cuidar da Cultura”, disse à época.

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