EDUCAÇÃO

Câmara aprova proibição de uso de celulares em escolas do país

Proposta veda o uso do equipamento eletrônico não só durante as aulas, mas nos intervalos entre as aulas e nos recreios

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (11/12), o projeto de lei que proíbe o uso de celulares nas escolas públicas e privadas, durante a educação básica -que vai do ensino infantil ao médio.

O texto tramitou de forma conclusiva na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Assim, segue direto ao Senado, sem precisar passar pelo plenário da Câmara, a não ser que seja apresentado recurso para que isso aconteça.

A proposta veda o uso "aparelhos eletrônicos portáteis", como celulares ou semelhantes, não só durante as aulas, mas mesmo no intervalo entre aulas e nos recreios.

Há a permissão de uso de eletrônicos por motivos pedagógicos, de acessibilidade, inclusão ou razões médicas.

O deputado Renan Ferreirinha (PSD-RJ), relator da proposta na CCJ, decidiu permitir que crianças de até dez anos pudessem ao menos portar aparelhos celulares -antes, a proposta não permitia isso.

Ferreirinha também incluiu trechos que ampliaram o rol de exceções para o uso dos eletrônicos.

Dentre as possibilidades estão "situações de estado de perigo, estado de necessidade ou caso de força maior" e garantia dos direitos fundamentais.

O deputado é também secretário de Educação da cidade do Rio de Janeiro e foi o responsável por articular o banimento pioneiro de celulares no país -no início de 2024, a prefeitura carioca proibiu, por decreto, o uso de smartphones por estudantes nas escolas municipais.

Ao longo deste ano, o deputado se licenciou algumas vezes do cargo no Rio para trabalhar no Congresso pelo avanço da proposta de proibição do uso dos celulares no ambiente escolar em todo o país.

O teor do projeto de lei nacional é também semelhante ao da lei aprovada por unanimidade pela Assembleia Legislativa de São Paulo e sancionada na semana passada pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

A deputada Julia Zanatta (PL-SC) tentou adiar a votação, alegando que os celulares são importantes para que estudantes possam filmar professores durante as aulas.

Mesmo assim, a bancada de seu partido não concordou inteiramente com sua posição, por isso não se mobilizou em bloco contra o projeto.

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"A gente tem um grande problema no Brasil que é o uso excessivo de celular nas escolas. Existe uma epidemia de distrações, é sobre isso que estamos falando, e regras são fundamentais", rebateu Ferreirinha, em favor do projeto.

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