
Câmara de BH vota empréstimo de R$ 300 milhões para o corredor Amazonas
Projeto de autoria do prefeito Fuad Noman (PSD) vai ser apreciado pelos vereadores e pode autorizar operação de R$ 50 milhões de euros
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Siga noA Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) vota, nesta segunda-feira (11/11), um empréstimo na ordem de R$ 50 milhões de euros (cerca de R$ 300 milhões de reais) pedido pela prefeitura para obras no corredor da Avenida Amazonas. O Projeto de Lei (PL) 903/2024 autoriza a administração da capital a celebrar uma operação de crédito junto à Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD).
Na justificativa do projeto, o prefeito Fuad Noman (PSD) disse que os recursos serão usados no Programa de Mobilidade e Desenvolvimento Urbano Integrado, iniciativa que busca promover a revitalização e o desenvolvimento sustentável da mobilidade e do espaço urbano da capital mineira.
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“Essa intervenção igualmente implicará na construção de unidades habitacionais e reassentamento de famílias. Ademais, a operação financiará a elaboração de projetos e obras de melhoria na circulação viária, incluindo a implantação de estações de transferência do MOVE na área hospitalar e a requalificação de calçadas e pavimentos em vias estratégicas para melhoria das condições de ciclabilidade e caminhabilidade no hipercentro”, explicou.
Ainda segundo o projeto, a implementação das melhorias vai conferir aos cidadãos um “sistema de transporte público mais eficiente e acessível. “A obtenção do financiamento é essencial para a realização das ações planejadas e para a concretização das metas estabelecidas pelo programa”, completa o prefeito.
Outros 34 projetos estão na pauta da Câmara Municipal que convocou sessões extraordinárias para apreciar os textos, uma vez que, pelo regimento interno, os vereadores se reúnem para sessões plenárias nos primeiros dez dias do mês.
A ideia do presidente da Câmara, vereador Gabriel Azevedo (MDB), é “zerar” os projetos na fila de votação antes da próxima legislatura. Lembrando que em janeiro novos parlamentares assumem para os próximos quatro anos.