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Funcionalismo

Educação pode entrar de greve se PL do Ipsemg não for retirado de pauta

Denise Romano, coordenadora do sindicato, afirma que categoria será muito afetada pelo aumento das contribuições ao Ipsemg por causa da baixa remuneração

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Os professores e trabalhadores da educação da rede estadual de ensino fazem assembleia amanhã para decidir se paralisam ou não  suas atividades. 


A principal pauta de reivindicação é a suspensão da tramitação do Projeto de Lei 2238/2024, de autoria do governador Romeu Zema (Novo), que eleva em 81,7% as contribuições mínima e máxima paga ao  Instituto de Previdência de Minas Gerais (Ipsemg) e instituiu outras cobranças para que dependentes, incluindo pessoas com deficiência e invalidez, tenham direito aos serviços de saúde. 


A proposta também sobretaxa os idosos, altera a estrutura do conselho de administração do instituto e os atendimentos médicos que os beneficiários terão direito, além de prever a venda de imóveis do instituto. 


A categoria se reúne amanhã, no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), com indicativo de greve, para avaliar essa possibilidade. 


O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (SindUTE-MG), que representa a categoria, já pediu ao governo e ao presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Tadeu Martins Leite (MDB), a suspensão da tramitação do PL para que ele seja melhor debatido com os servidores. 


No entanto, anteontem, Zema tentou passar a proposta na Comissão de Constituição e Justiça da ALMG, mas um requerimento da oposição, avalizado pela base governista,  retirou o  projeto da pauta pelo menos temporariamente, mas ele segue em tramitação


“A bola está com o governo. Nós já solicitamos a suspensão da tramitação desse projeto para o  presidente da Assembleia e para  governador do Estado, mas não obtivemos resposta. Então, enquanto esse projeto estiver em tramitação, a educação vai estar mobilizada para combater a aprovação desse projeto”, destaca a coordenadora geral do Sind-UTE, Denise Romano. 


Sobre a possibilidade de greve, ela disse que a decisão será dos trabalhadores que estão vindo até do interior do estado para essa reunião. 

“Quem vai decidir a greve é a assembleia da categoria, mas nós temos uma leitura que é fundamental que impedir que o aumento da contribuição para assistência médica e odontológica aconteça e manter o Ipsemg como patrimônio dos servidores”, afirma. 

A dirigente afirma que o aumento da contribuição ao Ipsemg e as novas taxações que o governo quer estabelecer impactam, principalmente os trabalhadores de baixa renda, caso dos servidores da educação e também professores. 

“A educação é o maior quadro setorial do estado de Minas Gerais e os maiores usuários do Ipsemg. E somos nós que recebemos os piores vencimentos do estado, junto com outras carreiras do funcionalismo público estadual”. Segundo ela, o Ipsemg é fundamental para a categoria e “vale a luta”.

O governo do alega que o Ipsemg é deficitário, por isso a necessidade de elevação da contribuição

A Secretaria de Estado da Educação foi procurada pela reportagem, mas ainda não se manifestou sobre a reivindicação para a retirada de pauta do PL do Ipsemg e a possibilidade de paralisação da categoria.

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