Enem: cidade atingida por tornado no Paraná tem provas suspensas
Secretaria de Educação suspende aplicação da prova após destruição de escolas; Inep garantirá reaplicação aos candidatos afetados
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A aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), prevista para este domingo (9/11), foi suspensa em Rio Bonito do Iguaçu, no Centro-Sul do Paraná, após o tornado que devastou parte do município na sexta-feira (7/11). A decisão foi confirmada pela Secretaria de Estado da Educação (Seed-PR), que informou que as duas escolas onde as provas seriam aplicadas, o Colégio Estadual Ludovica Safraider e o Colégio Estadual Ireno Alves, foram severamente danificadas.
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De acordo com o órgão, os prédios estão em processo de vistoria e não oferecem condições de segurança para receber os estudantes. Conforme o protocolo para situações de força maior do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pela aplicação do Exame, os inscritos terão direito à reaplicação da prova em data a ser definida, conforme o protocolo para situações de força maior.
O secretário de Estado da Educação, Roni Miranda, conversou neste sábado com o presidente do Inep, que se colocou à disposição para colaborar com o Estado na definição das soluções referentes ao exame e no apoio aos estudantes prejudicados.
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A suspensão ocorre em meio a uma das maiores tragédias climáticas já registradas no Paraná. Ventos que ultrapassaram 250km/h deixaram um rastro de destruição em Rio Bonito do Iguaçu e em municípios vizinhos. Casas foram destelhadas, postes caíram e centenas de famílias perderam tudo o que tinham.
Tornado matou seis e feriu centenas
O tornado que atingiu o Paraná deixou seis mortos e mais de 700 feridos, segundo o balanço mais recente da Defesa Civil. Cinco das vítimas estavam em Rio Bonito do Iguaçu, cidade mais atingida, e uma, em Guarapuava.
O fenômeno, classificado pelo Simepar como de intensidade F2 na escala Fujita, apresentou ventos entre 180km/h e 250km/h. A força foi suficiente para arrancar telhados, derrubar muros e destruir completamente diversas construções.
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A região segue em estado de emergência. Equipes do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar e da Defesa Civil trabalham no resgate de vítimas e na retirada de escombros. Moradores abrigados em ginásios e escolas improvisadas relatam falta de energia elétrica, água potável e comunicação.