A megaoperação policial realizada nesta terça-feira (28/10) no Rio de Janeiro terminou com 64 mortos, entre eles o policial civil Rodrigo Cabral, de 34 anos, que estava há cerca de três meses na corporação.

"Graças a uma operação desastrosa e sem nenhuma condição logística ou apoio ele foi morto em confronto, apenas 3 meses dentro da Polícia Civil, recém formado, feliz em fazer e diferença", lamentou um amigo em uma publicação nas redes sociais.

A esposa do policial ainda não fez publicações sobre o caso. Eles tinham uma relação de quase 18 anos e uma filha adolescente. As publicações mostram a família indo a praia, se exercitando e torcendo pelo Botafogo.

A ação, na qual cerca de 2,5 mil agentes de segurança foram usados para combater o Comando Vermelho (CV) nos complexos do Alemão e da Penha, terminou com quatro policiais mortos.

A operação, que foi a mais letal da história do Rio de Janeiro, também terminou com mais de 80 pessoas presas. Entre os detidos estão Edgard Alves de Andrade, conhecido como Doca, um dos chefes do CV; e Thiago do Nascimento Mendes, o Belão do Quitungo.

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