
Policial que jogou homem de ponte é preso
Justiça Militar atendeu pedido da Corregedoria da Polícia Militar e decretou a prisão do policial que atirou homem de uma ponte em São Paulo
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Siga noO policial militar que foi flagrado jogando um homem de uma ponte em uma ocorrência na Zona Sul de São Paulo foi preso nesta quinta-feira (5/12). A Justiça Militar atendeu ao pedido da Corregedoria da Polícia Militar na manhã de hoje e decretou a prisão do policial.
Segundo a Agência de Notícias do Governo do Estado de São Paulo, o militar foi ouvido e será levado ao Presídio Romão Gomes.
O policial Luan Felipe Alves foi filmado arremessando um homem de uma ponte, no bairro Cidade Ademar, em São Paulo, na madrugada de segunda (2/12).
O comandante-geral da Polícia Militar de São Paulo, o coronel Cássio Araújo de Freitas, afirmou que entre os casos recentes de violência policial no estado, o episódio em que um agente arremessa um homem de uma ponte no bairro Cidade Ademar, na zona sul da capital, é o mais preocupante. Ele classificou como "um erro emocional".
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"Eu considero um erro básico. Um erro emocional de jogar o rapaz ali. Aquilo era quase infantil um negócio daquele. Comete um erro básico, vai ser julgado por aquilo", afirmou ele em entrevista à Folha de S.Paulo nesta terça-feira (3) no quartel do comando da PM, no centro da capital paulista.
Pelas redes sociais, o governador Tarcísio de Freitas declarou nesta terça (3) que o policial militar "chega ao absurdo de jogar uma pessoa da ponte" não está à altura de usar a farda da corporação.
Desde que tomou conhecimento do caso, a Polícia Militar afastou os 13 policiais envolvidos na ocorrência e instaurou um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar a ação. O procedimento passou pela Corregedoria, que colheu o depoimento dos policiais e prosseguiu com as investigações para individualizar a conduta dos agentes. O pedido de prisão foi feito nesta quarta-feira (4) pela Corregedoria e atendido hoje.
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O caso também é investigado em inquérito policial pela Polícia Civil, por meio da Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (Cerco) da 2ª Seccional que atua para localizar e ouvir a vítima.