Formada pela UFMG, atua no jornalismo desde 2014 e tem experiência como editora e repórter. Trabalhou na Rádio UFMG e na Faculdade de Medicina da UFMG. Faz parte da editoria de Distribuição de Conteúdo / Redes Sociais do Estado de Minas desde 2022
Foram dois dias de perseguição ao homem. De acordo com a polícia, ele se disfarçou de agente para matar Melissa e o marido, Mark Hortman, além de atirar em John Hoffman e a esposa, Yvette.
Boelter estava armado mas não resistiu à prisão. Procurado desde a manhã de sábado (14/6), ele foi capturado na noite de domingo, em Green Isle, a uma hora distante de Minneapolis. O carro que teria sido utilizado durante os crimes foi encontrado horas antes, por volta do meio-dia.
"Não há dúvida de que essa foi a maior caçada a assassino da história de Minnesota", declarou Mark Bruley, chefe da polícia local, durante a coletiva. John Hoffman foi atingido nove vezes e precisou passar por várias cirurgias durante o final de semana. Segundo Waltz, ele está se recuperando.
O governador, que concorreu ao cargo de vice-presidente em 2024 na chapa de Kamala Harris, classificou o ataque como um ato de ódio e pediu para que a atitude não se torne corriqueira. "Isso não pode ser uma maneira de resolver nossas diferenças políticas", afirmou. A polícia divulgou que, dentro do carro de Boetler, havia um caderno com uma lista de políticos, que incluía os nomes de Melissa e John.
Em entrevista à CNN, a senadora Amy Klobuchar disse estar "preocupada com todos os nossos representantes políticos" após o ataque. "Precisamos reduzir a tensão política”, declarou.
O blogueiro Renato Ronner noticiou recentemente que Suzane von Richthofen firmou acordo milionário com o SBT para dar depoimento ao documentário sobre o assassinato de seus pais. Segundo o comunicador, ela irá falar de sua relação em famÃlia, do crime e de seus anos na prisão.
Reprodução de vÃdeo SBT
Ainda sem data para lançamento, o documentário sobre um dos crimes mais chocantes da história do Brasil será exibido de forma gratuita no streaming do SBT.
Reprodução
Cumprindo liberdade condicional pelo assassinato dos pais, Suzane von Richthofen está estudando Direito. Em fevereiro de 2024, alunos fizeram fotos dela na última fileira da sala e divulgaram nas redes sociais. Ela está morando em Bragança Paulista, onde é aluna da Universidade São Francisco. Reprodução redes sociais
Em outubro de 2024, Suzane von Richthofen foi eliminada de um concurso para servidora no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). Ela se candidatou à função de escrevente técnico judiciário, que tem salário inicial de R$ 6.043, e participou da primeira etapa, quando fez a prova objetiva em Campinas. Porém, seu nome não apareceu na lista de convocados para a segunda fase.
Reprodução redes sociais
Para tentar descolar a imagem de criminosa, Suzane retirou o sobrenome von Richthofen e agora se chama Suzane Louise Magnani Muniz. Mas a ficha criminal migra para o novo nome. E por onde ela passa todos sabem quem ela é e os comentários se espalham. Reprodução redes sociais
Outros documentários e filmes sobre o crime protagonizado por Suzane já foram lançados. O terceiro filme sobre o caso estreou em outubro de 2023 na Prime Vídeo. Reprodução Record TV
A produção, um drama de true crime, encerra trilogia da Prime Vídeo sobre o bárbaro assassinato ocorrido em 2002. Divulgação/Prime Video
Os dois primeiros filmes basearam-se nos depoimentos de Daniel Cravinhos ("A Menina Que Matou os Pais") e de Suzane von Richthofen (O Menino Que Matou Meus Pais). Ambos foram lançados em 2021. Divulgação/Galeria Filmes
Já "A Menina que Matou os Pais - A Confissão" é centrado nos bastidores das investigações. Divulgação/Prime Video
Como nos dois filmes anteriores, a atriz Carla Diaz interpreta mais uma vez o papel de Suzane von Richthofen. Reprodução/Instagram@carladiaz
Na produção, os irmãos Cravinhos são interpretados por Leonardo Bittencourt (Daniel Cravinhos) e Allan Souza Lima (Cristian Cravinhos). Divulgação/Prime Video
Bárbara Colen ("Aquarius" e "Bacurau") vive a investigadora de polícia do caso que chocou o Brasil. Reprodução/Instagram
Dirigido por Maurício Eça, a trama revela os passos de Daniel Cravinhos, seu irmão Cristian Cravinhos e Suzane Von Richthofen nos dias anteriores ao assassinato do casal Manfred e Marísia von Richthofen. Divulgação/Prime Video
Em entrevista ao Splash, do portal UOL, o roteirista Raphael Montes explicou a linha do filme citando uma famosa série. Divulgação
Um thriller investigativo policial, de juntar pista, de DNA, de falar "essa roupa estava aqui, não estava lá". Tem um quê de 'CSI'" Divulgação/Prime Video
A trilogia sobre o Caso Richthofen baseia-se no livro "Casos de Família - Arquivos Richthofen" (editora DarkSide), da roteirista e criminóloga Ilana Casoy. Erik Almeida/Divulgação
O casal Manfred e Marisia Richthofen foi morto a golpes de barra de ferro na noite de 31 de outubro de 2002. Arquivo Pessoal - Wikimédia Commons
Os autores foram os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos a mando da filha do casal, Suzane von Richthofen. O crime ocorreu na casa da família, no Brooklin, zona sul de São Paulo. Youtube Canal PedroKS
Nos primeiros dias, o crime foi tratado como latrocínio (roubo seguido de homicídio). A reviravolta veio dez dias depois, quando os três confessaram o brutal assassinato. Reprodução
Manfred Richthofen, um engenheiro descendente de nobres alemães, e Marisa Richthofen, psiquiatra, formavam uma família de classe média alta. Além de Suzane, eles eram pais de Andreas von Richtofen. reprodução redes sociais
O crime teve como motivação fútil : a contrariedade do casal com o namoro de Suzane e Daniel. Reprodução de TV
Suzane e Daniel foram condenados a 39 anos de prisão, enquanto a pena de Cristian foi um pouco menor, 38 anos. Reprodução de TV
Em conversa à NBC, a senadora disse que Boetler também pretendia atacar clínicas de aborto. Melissa Hortman era ex-presidente da Câmara dos Representantes de Minnesota e defendia o direito ao aborto no estado.
O presidente Donald Trump, ao ser questionado por uma jornalista da ABC, fez críticas à gestão de Walz, dizendo que ele é "um péssimo governador, completamente incompetente". Mas que não descartou a possibilidade de conversar com o opositor.
O crime
De acordo com a denúncia criminal divulgada pelo jornal Minneapolis Star-Tribune, Vance Boelter se identificou como policial ao chegar à porta da casa do senador estadual John Hoffman na manhã de sábado, usando um distintivo estilo policial. "Imagens de câmeras de segurança do exterior da residência mostraram uma SUV Ford com luzes estilo policial estacionada na entrada da residência", diz a acusação.
Uma gravação de câmeras de segurança mostrou Boelter usando uma máscara e um colete de policial. Ao entrar na casa, ele baleou Hoffman e a esposa, mas ambos sobreviveram. A filha do casal ligou para a emergência, que compareceu ao local.
Diante do caso de Hoffman, a polícia enviou uma equipe de proteção à casa da deputada estadual Melissa Hortman, por precaução. No entanto, os policiais chegaram no momento em que Boelter atirou no marido da deputada. Enquanto perseguiam Boelter dentro da casa, os policiais encontraram Melissa Hortman, que também foi baleada. Ambos morreram no local
Boelter está detido em uma unidade prisional nos andares superiores da Prefeitura de Minneapolis. A primeira audiência judicial sob quatro acusações de homicídio em segundo grau está marcada para a tarde de hoje.