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Internacional

Greve de 24 horas na AFP termina após avanços nas negociações, dizem sindicatos

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A greve de 24 horas iniciada na quinta-feira na AFP terminou na manhã desta sexta-feira (7), após os sindicatos anunciarem que obtiveram garantias nas negociações a respeito de uma possível reforma do status dos jornalistas que trabalham fora da França.

A produção da Agence France Presse foi muito afetada por esta greve convocada por todos os sindicatos.

O noticiário francês não teve cobertura na quinta-feira, em particular as comemorações do 80º aniversário do Dia D, e uma entrevista do presidente Emmanuel Macron exibida na televisão e acompanhada por 7,6 milhões de espectadores.

Durante uma reunião na manhã desta sexta, antes da suspensão da greve, a direção da agência, presidida por Fabrice Fries, se comprometeu a manter durante um ano os aproximadamente 150 postos de expatriados sob contrato francês.

Também ficou estabelecido que as organizações sindicais serão envolvidas nas discussões sobre a evolução da rede internacional da AFP, informaram os representantes dos trabalhadores durante uma assembleia geral.

Os jornalistas da AFP que trabalham fora da França são regidos basicamente por dois tipo de contratos.

O contrato chamado "sede", sob o direito francês, inclui auxílios à moradia e educação dos filhos. Seus titulares estão sujeitos à mobilidade e podem permanecer apenas alguns anos no mesmo cargo.

Já o contrato "local" aplica as condições de trabalho do país onde trabalha o jornalista e não o sujeita à mobilidade.

Na segunda-feira, após uma primeira reunião com a direção, os sindicatos ficaram preocupados com uma possível redução do número de postos "sede".

Após a assembleia geral, a direção garantiu ter "ouvido as preocupações manifestadas" e reforçou "seu compromisso a favor de uma rede internacional sólida em todos os setores".

"Modificar ou reduzir o número de postos do tipo sede não significa necessariamente reduzir a mobilidade", declarou durante a assembleia Philippe Onillon, diretor-adjunto de Informação da AFP, encarregado da mobilidade. 

Onillon destacou "a complexidade" deste setor na Agencia, onde coexistem muitas nacionalidades e ofícios.

O movimento de protesto teria sido impulsionado após um caso no escritório de Bruxelas, onde uma vaga recentemente preenchida, passou do status "sede" para "local" no momento da nomeação. A direção prometeu nesta sexta-feira reexaminar o contrato em questão.

"Este caso foi a gota d'água", após o congelamento dos salários e várias mudanças internas, destacou na assembleia David Courbet, representante do sindicato CGT.

reb-pr/may/jz/jc/fp

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