Três policiais civis foram afastados do cargo, nesta quarta-feira (17/12), após investigação apontar que eles integravam um esquema de corrupção, milícia privada, falsidade ideológica e organização criminosa na Zona da Mata.
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e a Corregedoria da Polícia Civil deflagraram a operação na manhã desta quarta para o cumprimento dos mandados de afastamento dos cargos e outros 10 de busca domiciliar.
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Segundo as investigações, que ainda estão em andamento, um policial civil lotado na Delegacia Regional de Ubá, preso desde 28 de novembro de 2024, era o líder do grupo e se valia da estrutura material e de pessoal da polícia mineira para prestar segurança privada na região da Zona da Mata.
As apurações indicam que ele contava com um grupo de agentes públicos e privados da área de segurança para esses trabalhos, o que incluía serviço de escolta armada de valores. Diversos artigos de luxo, incluindo um avião e veículos importados, foram apreendidos desde então em outras fases da operação.
Segurança ilegal
Um dos agentes públicos foi preso hoje em flagrante pelo crime de posse ilegal de arma de fogo. A casa de um empresário também foi alvo da operação. Na residência, a polícia encontrou significativa quantia de dinheiro em espécie. Armas de fogo, documentos e dispositivos eletrônicos foram apreendidos.
No curso das investigações, foram encontradas provas documentais contendo planilhas de pagamento, escalas, movimentações bancárias e planejamento que envolviam a participação de servidores públicos e agentes privados na prestação ilegal de segurança privada.
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