O vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões (PSD-MG), comentou na manhã desta quinta-feira (4/12) sobre o tiroteio ocorrido no Bairro Flávio Marques Lisboa, no Barreiro, em Belo Horizonte (MG), em que criminosos vestiram uniformes da Polícia Civil para executar rivais em um churrasco. Duas pessoas morreram, nove ficaram feridas e três foram presas.
Simões afirmou que a população pode ficar tranquila, porque, segundo ele, “só foram mortos criminosos”. As vítimas faziam parte do grupo que chegou ao local em um carro e duas motos, armados e usando uniformes falsos da corporação.
O vice-governador destacou que facções utilizam fardas policiais com dois objetivos:
- aproximar-se do alvo sem levantar suspeitas;
- facilitar a fuga após o ataque.
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Ele afirmou que o governo estadual pretende cobrar do Congresso Nacional mudanças na legislação que regula a fabricação e comercialização de uniformes policiais. “Vamos intensificar uma cobrança para que o Congresso altere a lei sobre a comercialização de uniformes. Estamos com dezenas de policiais nas ruas com a operação em curso e temos certeza de que vamos identificar outros envolvidos”, disse.
Simões enfatizou que a prisão dos suspeitos ocorreu sem a necessidade de disparos por parte da PM. Ele afirmou ainda que o conflito tem origem em facções de São Paulo e Rio de Janeiro, e não em grupos locais.
“Temos que reagir com dureza contra essa guerra de facções que apenas passam por Minas em alguns momentos. Esses presos vão enfrentar a Justiça, e espero que permaneçam presos, porque acreditar que pessoas vestidas de polícia, dando tiro no meio da rua de madrugada, não têm que ficar presas retiradas do convívio”, afirmou.
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Os feridos foram levados para hospitais de Belo Horizonte, incluindo o Hospital João XXIII, onde permanecem sob escolta policial. A operação segue em andamento, com reforço de militares de vários batalhões para localizar outros suspeitos.
