A 5ª Vara de Tóxicos, Organizações Criminosas e Lavagem de Bens e Valores da comarca de Belo Horizonte condenou 13 réus, integrantes do grupo Sala Vip, vinculada à facção carioca Terceiro Comando Puro (TCP). A organização atuava na Cabana do Pai Tomás, na Região Oeste de Belo Horizonte. Os homens foram acusados de tráfico interestadual de drogas, organização criminosa armada e lavagem de dinheiro.
Os réus foram alvo de uma operação em novembro de 2024, durante a Operação Êxodo, que cumpriu 14 mandados de prisão na Região Metropolitana de Belo Horizonte, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás. Entre eles está integrantes da alta cúpula da facção em Minas.
Leia Mais
De acordo com o Ministério Público de Minas Gerais, as penas aplicadas variam de cinco anos e quatro meses a 22 anos, oito meses e seis dias de reclusão, além de pagamento de multas. A sentença também determinou a manutenção da prisão preventiva dos réus custodiados ou foragidos, bem como o perdimento de veículos, de um imóvel e dos valores bloqueados em contas bancárias.
As investigações apontaram que o grupo criminoso era responsável por tráfico de drogas, comércio ilegal de arma de ofgo e lavagem de capitais. Além disso, ficou constatado que a facção também explorava atividades como fornecimento de sinal de internet, gás e apoio jurídico. Conforme o Grupo de Combate às Organizações Criminosas da Polícia Civil de Minas Gerais, que contou com auxílio da inteligência da Polícia Militar e da Polícia Rodoviária Federal, os réus tinha atribuições específicas dentro da facção.
Em novembro de 2024 foram, durante o cumprimento dos mandados que resultaram nas condenações, foram apreendidos 188 tabletes de maconha, um fuzil 556, oito pistolas em MG, duas pistolas no RJ, dois revólveres 38, um veículo em SP, um veículo em MT, celulares e 1.589 munições (54 de 380, 888 de .40, 405 de 9mm, 78 de 38 e 164 calibre 12).
Siga nosso canal no WhatsApp e receba notícias relevantes para o seu dia
Algumas lideranças do TCP foram alvos da operação na cidade do Rio de Janeiro, uma delas moradora do Complexo São Carlos, Zona Sul do município. A maioria dos presos na operação estava ligada à parte financeira da organização criminosa.
