Carnaval de BH terá avenidas sonorizadas novamente em 2026
Chamamento público sobre os espaços de folia na cidade tem resultado divulgado. Projeto prevê atrações além dos blocos
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O carnaval de Belo Horizonte terá novamente, em 2026, as avenidas sonorizadas. Palco de grandes aglomerações, Andradas, Amazonas e Brasil devem receber milhares de foliões nos quatro dias da folia, de sábado (14/2) a terça (17/2).
Iniciado no carnaval desse ano, o projeto Via das Artes permite que o público curta a festa 24 horas. Ao fim dos blocos, há apresentações musicais nas avenidas sonorizadas – a programação artística complementar ocorrerá predominantemente à noite, após os desfiles, oferecendo opções culturais adicionais.
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A proposta visa proporcionar uma experiência contínua de entretenimento, respeitando os horários tradicionais dos blocos e ampliando as possibilidades de diversão para o público.
Segundo a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), o objetivo é realizar o evento nos mesmos parâmetros de 2025, sem alterações em relação às estruturas. De acordo com a Codemig, em 2025, o montante investido nas vias sonorizadas e na Via das Artes foi de R$ 14.235.579,39.
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Já para 2026, em virtude do chamamento público, cujo resultado acaba de ser divulgado no Diário Oficial do Estado de Minas Gerais (o Instituto João Ayres, organização sem fins lucrativos, há 20 anos dedicada à cultura, é o escolhido), será possível realizar o evento nas mesmas proporções com uma maior economicidade, como informa a Codemig. Dessa forma, está previsto para o próximo ano investimento de R$ 13.495.085,47.
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O Abalô Caxi desfilou nas vias sonorizadas em 2024 e 2025. Para o diretor de Comunicação do bloco, Cadu Passos, o projeto resolve um problema antigo na festa em BH, que é justamente a sonorização. "Sempre houve a dificuldade em ter um trio de qualidade para promover uma boa experiência ao público. Foi bom no primeiro ano, no segundo melhorou, e agora pode ser ainda melhor. Todos vão aprendendo: a organização ao lidar com os aspectos técnicos; e o bloco, ao usar os novos equipamentos", diz.