BH: Defesa Civil faz vistoria no prédio que pegou fogo na Raja Gabaglia
Bombeiros trabalharam durante toda a madrugada fazendo rescaldo no prédio na Avenida Raja Gabaglia, Bairro São Bento, Região Centro-Sul de Belo Horizonte
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Uma vistoria da Defesa Civil, marcada para a manhã deste domingo (21/12), definirá o destino do prédio da Emive, empresa de segurança patrimonial e eletrônica, na Avenida Raja Gabaglia, Bairro São Bento, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, incendiado na noite deste sábado.
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O fogo começou por volta de 18h. As causas são desconhecidas e somente serão identificadas depois da conclusão do trabalho e levantamentos feitos pela perícia.
O Corpo de Bombeiros, que utilizou quatro caminhões de grande porte, para o combate às chamas, encerrou o trabalho de rescaldo às 6h, deste domingo. Ainda pode ser vista uma fumaça saindo do local, mas não existem mais, segundo os bombeiros, focos ou pontos de ignição do fogo. Sair fumaça, segundo os bombeiros, é comum nesse tipo de ocorrência, depois que o fogo é debelado.
Segundo o Tenente Medeiros, do 1º BPM, responsável pela operação de atendimento do sinistro, a área do prédio foi isolada pela Defesa Civil e pelo Corpo de Bombeiros.
Os danos
Parte do prédio incendiado desabou durante o incêndio. As paredes dos fundos do edifício, não visíveis da avenida, colapsaram e ruíram em consequência do fogo.
O imóvel foi evacuado. No momento do incêndio havia sete pessoas em seu interior. Para retirá-las do quarto andar, os bombeiros improvisaram uma escada, que deu acesso ao prédio lateral, que não foi atingido.
No total, duas pessoas necessitaram de atendimento médico, uma funcionária e um soldado dos bombeiros. Nenhum deles, no entanto, precisou ficar internado. Eles se sentiram mal, e isso teria acontecido por superaquecimento e inalação de fumaça. A temperatura no interior do prédio chegou a 2.000º.
O que diz a empresa
Em nota divulgada à imprensa, a Emive Segurança Eletrônica informou que o incêndio ocorreu em uma área restrita e que, devido à descentralização dos seus escritórios e redundância dos sistemas, nenhum dos seus serviços foi comprometido. Ainda segundo a empresa, havia 12 pessoas no edifício no momento do incêndio, sendo que duas passaram por atendimento médico e já foram liberadas.
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"Reafirmando nosso compromisso com a segurança e o bem-estar de nossos colaboradores, o edifício encontrava-se totalmente regularizado e contava com brigadista no local no momento do incidente, o que contribuiu para a rápida atuação e controle da situação", disse a empresa na nota.