MG: polícia indicia e prende integrantes de organização que assaltou banco
Crime aconteceu em 23 de setembro no distrito de Ibitira, em Martinho Campos, onde foi roubado R$ 367 mil. Dois integrantes do grupo criminoso estão foragidos
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Integrantes de uma quadrilha especializada em assalto a agências bancárias foram presos pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG). O grupo é apontado como o responsável pelo roubo de mais de R$ 367 mil de um banco no distrito de Ibitira, em Martinho Campos (MG), Região Centro-Oeste do estado. O crime aconteceu em 23 de setembro e, conforme a investigação, outro assalto já estava sendo planejado.
Quatro dos seis homens que participaram da ocorrência foram presos. Outros dois estão foragidos. Todos eles foram indiciados por assalto a banco. De acordo com o delegado Daniel Couto e Gama, do Departamento Estadual de Investigação de Crimes contra o Patrimônio, as investigações conseguiram identificar a atuação de cada investigado.
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“Três indivíduos executaram diretamente o assalto, sendo que um permaneceu do lado externo fazendo a vigilância do perímetro, enquanto os outros dois renderam os funcionários à medida que chegavam à agência”, explicou.
Gama explica que, durante a ocorrência em setembro, os empregados da agência foram amarrados com fitas, ameaçados e obrigados a abrir o cofre e caixas eletrônicos da unidade. Na época, os envolvidos fugiram em uma caminhonete clonada e, depois, mudaram para veículos regularizados, para dificultar a identificação e localização.
Ainda conforme o delegado, os indiciados são de outras cidades mineiras e de outros estados. Ele destacou que não houve envolvimento de moradores de Martinho Campos. “Foi uma investigação rápida e altamente técnica. Em cerca de 15 dias identificamos os envolvidos, mas o trabalho foi aprofundado para evitar fugas e ampliar as chances de recuperação do produto do crime”, pontuou.
O dinheiro foi recuperado?
Segundo Daniel Couto e Gama, parte do dinheiro roubado foi recuperado. No entanto, o restante foi distribuído entre os integrantes do grupo, logo após o crime. A estratégia foi usada para dificultar prisões em flagrante. Além disso, as investigações mostraram que parte do montante foi usada para aquisição de bens e pagamento de dívidas relacionadas ao tráfico de drogas.
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Para o delegado, o grupo planejava um novo ataque. Informações ainda dão conta que os indivíduos estejam ligados a uma facção que atua fora de Minas Gerais. “Um dos envolvidos é da Bahia, o que pode levantar a hipótese desse intercâmbio. Todos os suspeitos têm vasta ficha criminal, com passagens por homicídios, tráfico e roubos”, explicou.