OPERAÇÃO MÉRITO REVERSO

Pai e filho garagistas são presos e Justiça bloqueia R$20 mi em imóveis

Segundo o delegado, eles são suspeitos de praticar golpes contra nove pessoas e um banco, gerando um prejuízo de cerca de R$ 2 milhões

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Pai e filho, empresários garagistas de Frutal, no Triângulo Mineiro, foram presos por equipe da Polícia Civil (PC) da cidade por meio da Operação Mérito Reverso.

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A operação cumpriu, nas cidades de Frutal e Planura, a cerca de 30 km, dois mandados de prisão preventiva e 13 mandados de busca e apreensão.

Os investigados são suspeitos das práticas de crimes de estelionato, associação criminosa, fraude contra credores, indução de juiz ao erro e lavagem de dinheiro.

Segundo o delegado João Carlos Garcia Pietro, foi fechada uma garagem e apreendidos todos os veículos (cerca de 20) ligados aos suspeitos. "O juiz determinou também o bloqueio de imóveis no valor total de mais de R$ 20 milhões", complementa.

Durante a operação, também foram apreendidos vários celulares, notebooks, uma arma irregular na garagem e mais duas armas de fogo em Planura.

O delegado João Carlos explica que, entre janeiro e junho de 2023, os investigados aplicaram golpes em nove pessoas nas cidades de Frutal e Fronteira. "Eles repassaram cheques furtados e cheques extraviados e também deram um golpe com cédula de fraude bancária contra o Banco Safra, gerando um prejuízo às vítimas de em torno de R$ 2 milhões", detalhou.

Após um desses supostos golpes, as investigações apontaram que os suspeitos quitaram seis hipotecas de bens e imóveis próprios como garantias em bancos. "Eles quitaram esses valores, possivelmente, dos valores que eles obtiveram nestas fraudes contra essas vítimas", acredita.

Ainda conforme o delegado João Carlos, os investigados possuem um total de 14 imóveis. "Eles venderam os 14 imóveis a terceiros, em vendas aparentemente simuladas, com o intuito de fraudar os credores. Imediatamente, no próximo mês, eles ingressaram com uma ação de recuperação judicial com o intuito de ludibriar tanto o Judiciário quanto os credores, uma vez que já sabiam que não teriam mais nenhum imóvel no nome deles", afirmou o delegado.

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"Agora nós vamos interrogar os investigados e também outras pessoas que possam estar envolvidas. Pode surgir, ainda, a prática de crimes por parte de outros investigados", finalizou.

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