MG: integrante do PCC que planejava mortes de juízes e promotores é preso
Investigações apontam que o criminoso estava escondido há três meses no centro de Uberlândia
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Um integrante do PCC (Primeiro Comando da Capital), acusado de planejar mortes de juízes e promotores, foi preso em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, na noite de terça-feira (25/11), durante uma operação conjunta da Polícia Federal, Polícia Militar e setores de inteligência dos estados de Minas Gerais e Mato Grosso do Sul.
Conhecido como "Tio Doni", ele era procurado pela Justiça sul-mato-grossense e tinha um mandado de recaptura em aberto.
Investigações apontam que o criminoso estava escondido há três meses no Bairro Daniel Fonseca, região central de Uberlândia.
Ele usava identidade falsa e, ao circular pela cidade do Triângulo Mineiro com carros de luxo, chamava a atenção para si.
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Durante a ação das polícias, ele tentou se desfazer de uma pistola calibre .380, jogando a arma pela janela de seu carro, mas o armamento foi recuperado. Ele também tentou se desfazer de celulares, quebrando os aparelhos.
A PF monitorava "Tio Doni" desde 2022. Os levantamentos indicam que ele planejava atentados contra juízes e promotores e era responsável por execuções dentro da facção, integrando o núcleo central do PCC.
Na operação, foram apreendidos uma pistola, 13 munições, quatro celulares, documentos falsos e três carros de luxo, avaliados em mais de R$ 1 milhão. O preso já cumpriu quatro anos no presídio federal de Porto Velho e teria passado um período na Bolívia antes de chegar a Uberlândia.
Ele foi levado para a sede da PF na cidade e deve ser transferido para o Mato Grosso do Sul, onde responde aos processos.
As forças de segurança investigam possíveis crimes cometidos por ele na região.
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