LAGO DE FURNAS

'Mar de Minas': fuzileiros navais realizam treinamento no Sul do estado

Participam 1.800 militares, além de embarcações, helicópteros, aviões de caça, drones, veículos blindados e anfíbios

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A Marinha do Brasil realiza um treinamento militar no Lago de Furnas, no Sul do estado e também conhecido como “Mar de Minas”, nesta semana. As atividades começaram no dia 20 de outubro e vão até esta quinta-feira (30/10). Participam 1.800 militares, além de embarcações, helicópteros, aviões de caça, drones, veículos anfíbios e blindados.

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A Operação Furnas possibilita que os fuzileiros navais treinem para ações de combate, paz e apoio à Defesa Civil em rios e lagos. 

“A marinha tem uma tropa que normalmente desembarca do mar para a terra. Além disso, também temos a obrigação de estarmos preparados para combater nos rios, porque os rios e lagos também fazem parte da Amazônia Azul, que é como chamamos todas as águas sob jurisdição do Brasil”, explica o comandante Leonel Mariano, porta-voz da Marinha para a operação. O militar afirma que os fuzileiros navais sempre buscam formas de capacitação para que a tropa esteja "sempre pronta".  

O comandante lembra que a sede da Unidades da Força de Fuzileiros da Esquadra (FFE) fica no Rio de Janeiro e considera Minas Gerais o local mais viável para treinamento. O militar destaca a capacidade expedicionária da tropa, que desloca a própria cadeia logística.

Além dos militares brasileiros, a Operação Furnas 2025 conta com a participação de 52 militares de nove países - Arábia Saudita, Camarões, Chile, França, Itália, México, Moçambique, Portugal e Reino Unido - e um representante da Junta Interamericana de Defesa. 

Atuações

Os fuzileiros navais vão treinar para três contextos de atuação. O primeiro deles é para combates em rios e lagos, também chamados de operações ribeirinhas. O comandante Leonel Mariano explica que, dentre os possíveis tipos de confrontos, estão enfrentamento de tropas de outros países ou até mesmo para Garantia da Lei e da Ordem. 

Além disso, haverá treinamento para operações de paz, em caso de missões de paz das Organização das Nações Unidas, e ações de apoio para a Defesa Civil. O comandante da Marinha explica que a instituição pode atuar em operações de respostas a desastres, como inundações e deslizamentos de terra. Nesta quarta-feira (29/10), os militares vão fazer uma simulação de acidentes. 

Com relação às atuações já realizadas, o militar cita a atuação dos fuzileiros navais no Rio Grande do Sul no ano passado, quando fortes chuvas provocaram enchentes. Em caso de rompimento de barragens de rejeitos, como ocorrido em Mariana e Brumadinho, em 2015 e 2019, respectivamente, os fuzileiros também estão aptos para darem apoio, de acordo com o comandante Leonel Mariano.

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