Dois homens suspeitos de chefiarem o tráfico de drogas da Pedreira Prado Lopes, na Região Noroeste de Belo Horizonte, morreram em confrontos com a Polícia Militar em menos de 24 horas, entre a noite de domingo (31/8) e a manhã desta segunda-feira (1/9). A suspeita é de que ambos eram ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC).
O primeiro confronto ocorreu por volta das 19h30 de domingo, quando policiais do Tático Móvel patrulhavam a Rua Rio Claro. Eles suspeitaram de um homem de 28 anos em uma motocicleta, que fez uma manobra brusca ao perceber a viatura e fugiu em alta velocidade. Durante a perseguição, ele caiu da moto, levantou-se e correu a pé, fazendo gestos como se estivesse armado.
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Os militares alcançaram o suspeito em uma escadaria. Ele sacou uma pistola 9 mm com numeração raspada e apontou contra os policiais. Para se proteger, os agentes efetuaram disparos. O homem foi socorrido e levado ao hospital, mas teve a morte confirmada. Próximo ao corpo, foi apreendida a arma.
Ele tinha histórico criminal extenso, com passagens por tráfico de drogas, porte ilegal de arma e roubo, incluindo roubo e tentativa de roubo a taxistas. O suspeito estava descumprindo prisão domiciliar e a motocicleta que conduzia era roubada e adulterada. A Corregedoria da Polícia Militar acompanhou a ocorrência, e todo o material apreendido foi encaminhado à Polícia Civil.
Horas depois, em Sabará, na Grande BH, policiais localizaram outro homem, de 42 anos, apontado como líder da organização criminosa. Ele estava em uma residência no bairro Rosário 1. Ao entrar no imóvel, os policiais foram informados por uma mulher sobre a presença do suspeito, que estava armado.
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A polícia fez um cerco tático no imóvel e, ao entrar em um dos cômodos, se deparou com ele armado. Ele foi baleado e teve a morte confirmada. Tinha passagens desde 2006, diversas condenações e estava foragido da Justiça. Com ele, foi apreendida uma pistola calibre 765. As investigações seguem sob responsabilidade da Polícia Civil.
