Mulher compra iPhone na Amazon e recebe pedaço de azulejo dentro de caixa
Diante da recusa da empresa em tomar providências, consumidora fez desabafo nas redes sociais, e caso ganhou repercussão
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Uma aquisição que deveria gerar satisfação e comodidade acabou se tornando fonte de frustração e dor de cabeça. Na última quinta-feira (18/9), a empreendedora digital Paula Oliveira Rosa, de 44 anos, comprou um iPhone online, na plataforma Amazon. Porém, já no dia seguinte (19/9), quando o produto seria entregue na casa dela, em Divinópolis, no Centro-Oeste de Minas, a consumidora recebeu um pedaço de cerâmica dentro da caixa.
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De acordo com ela, a embalagem não estava lacrada, o que já causou uma estranheza inicial. "A caixa não estava com plástico em volta, a caixa do iPhone, e eu já achei estranho: ela estava um pouquinho danificada", relata. Ao abrir o recipiente, veio a surpresa desagradável: "Na hora, fiquei, assim, em choque", complementa. Assista ao vídeo:
Passado o impacto, Paula comparou o número de série do celular, que constava na nota fiscal, com o código informado na caixa, e percebeu que era o mesmo. Em seguida, fez uma pesquisa no site da Apple, fabricante do iPhone, e notou que a ativação do aparelho ocorreu no dia 1º de setembro, quase 20 dias antes da compra. Logo, o primeiro usuário, necessariamente, foi um terceiro.
A consumidora, então, relatou o caso à Amazon e estava confiante que a empresa tomaria as devidas providências. Ela, inclusive, já havia comprado outros produtos na plataforma e tinha uma boa impressão. "Fiquei relativamente tranquila, porque pensei: é óbvio que eles vão me ajudar a resolver, vão estornar o valor, vão enviar outro (celular). Só que não foi assim, eles se negaram", desabafa.
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Diante da negativa da empresa, a empreendedora digital decidiu compartilhar o caso nas redes sociais: ela tem cerca de 133 mil seguidores no Instagram. A história, então rapidamente viralizou e gerou enorme repercussão. "Não imaginei que ia chegar a esse alcance ", diz.
Além de compartilhar o caso, Paula registrou um Boletim de Ocorrência (BO) e fez reclamações no site Reclame Aqui e no portal do consumidor do governo federal. Ela também acionou a operadora do cartão de crédito no qual a compra foi realizada. "Estou aguardando essa resposta, porque, se eu não conseguir resolver por meio do cartão, vou procurar a Justiça", pontua.
Prejuízo material e moral
A consumidora afirma que, além do prejuízo material - ela pagou R$ 8.549 pelo iPhone -, o caso tem gerado outros tipos de reveses. "O dano moral é ainda mais pesado, porque isso tem me desgastado completamente."
Até mesmo a repercussão do caso nas redes sociais tem gerado dissabores, já que alguns seguidores insinuaram que a empreendedora digital teria inventado a história para obter visibilidade. "Todo tipo de acusação, julgamento, crítica, tudo que você puder imaginar. O desgaste emocional, o dano moral, eu acredito que já superou o dano financeiro", destaca.
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Apesar disso, Paula ainda tem esperanças que a Amazon possa mudar de postura diante da repercussão do caso. Porém, até o momento, ela continua sem o produto e com todos os prejuízos. "Não sei se fiquei mais em choque com o acontecido ou o descaso deles, porque me senti completamente lesada como consumidora, desamparada", conclui.