Matteos França, de 32 anos, apontado como o responsável pelo assassinato da própria mãe, Soraya Tatiana Bonfim, de 56, é funcionário do governo de Minas Gerais, mas será exonerado do cargo. Ele foi preso temporariamente nesta sexta-feira (25/7) e confessou ter cometido o crime após uma discussão com a vítima na casa onde os dois moravam, no Bairro Santa Amélia, na Pampulha, em Belo Horizonte.

Lotado na Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedese), Matteos trabalhava como assessor da pasta há quase quatro anos, conforme consta em seu perfil no LinkedIn.

Em nota, a Sedese disse que, além de acompanhar as investigações, providenciará a exoneração “do cargo em comissão” ocupado por Matteos.

“Cabe reforçar que os fatos investigados não guardam relação com a Sedese. A pasta reafirma que não compactua com crimes, desvios de conduta ou quaisquer irregularidades eventualmente cometidas por seus servidores”, declarou a secretaria em comunicado à reportagem.

Soraya era professora de história no Colégio Santa Marcelina, no Bairro São Luiz, na Pampulha, e estava desaparecida desde sexta-feira (18/7).

Após denúncia anônima, ela foi encontrada seminua debaixo de um viaduto em Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, no último domingo (20/7). A Polícia Civil descartou violência sexual mediante laudo preliminar.

Em coletiva à imprensa, a Polícia Civil informou que Matteos confessou ter deixado o corpo naquele local. Ele alegou ter tido um surto e por isso enforcou a mãe. A princípio, o homem enfrentava um colapso financeiro em decorrência de apostas na internet e dívidas de crédito consignado.

Na última terça-feira (22/7), em entrevista ao Estado de Minas, Matteos chorou ao falar a respeito da relação que tinha com a mãe. Ele chegou a classificá-la como uma pessoa amorosa e que não tinha desavenças com ninguém. E também disse na ocasião que a família não tinha ideia do que poderia ter acontecido com a mulher.

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