PATRIMÔNIO

Sabará: reabertura do Museu do Ouro está confirmada com parceria

O museu criado há quase sete décadas e fechado há dois anos terá seu acervo disponível para visitação até dezembro

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Foi assinado, nesta segunda-feira (14/4), em Sabará, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, o termo de parceria entre a prefeitura local e os representantes do Instituto Brasileiro dos Museus (Ibram), vinculado ao Ministério da Cultura, para reabertura do Museu do Ouro no Solar do Padre Correia, ex-sede da municipalidade. A cessão do prédio será temporária, conforme ficou acertado na reunião do grupo de trabalho formado para tratar do assunto.

Segundo o secretário Municipal de Cultura, Marcelo Santiago, o museu criado há quase sete décadas e fechado há dois anos terá seu acervo disponível para visitação a partir de dezembro, no Solar do Padre Correia, joia colonial do Centro Histórico de Sabará. A expectativa é de que as peças fiquem no prédio por um período de dois a três anos. Enquanto isso, o Ibram fará as obras necessárias no prédio da Rua da Intendência para ele voltar a sediar o museu, que é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Santiago explicou que há uma exposição da prefeitura no Solar Padre Correia. “Mas enquanto o acervo do Museu do Ouro não vem para cá, vamos providenciar o restauro do Solar Dona Sofia, que, então, receberá a mostra”. Nos fundos do prédio recém-restaurado, funciona a Secretaria Municipal de Cultura. Todos os custos para viabilizar a transferência do acervo para a ex-sede da prefeitura – proposta pelo chefe do Executivo de Sabará, Rodolfo Tadeu da Silva –, e fazer a manutenção do museu estarão a cargo do governo federal, sem onerar o município.

Casa de intendência

Com rico acervo, o Museu do Ouro, inaugurado em 1946, ocupa a antiga Casa de Intendência e Fundição do Ouro de Sabará. Em 17 agosto de 2024, quando era celebrado o Dia do Patrimônio Nacional, a equipe do EM mostrou a situação do imóvel e a decepção dos turistas, então impedidos de ver o interior da construção. Na porta principal, na Rua da Intendência, estava um aviso: "fechado por tempo indeterminado".

Na época, a assessoria da Superintendência do Iphan em Minas informou em nota que são realizadas “fiscalizações periódicas e monitoramento das condições estruturais, sendo mantido contato permanente com o Ibram”. E ainda que a obra de restauração do Museu do Ouro seja “uma ação do PAC, Iphan e Ibram trabalham conjuntamente na atualização e complementação do projeto e orçamento da obra.”

O Ibram acrescentou: “O fechamento, para evitar danos ao acervo museológico e aos visitantes, ocorreu por iniciativa da gestão do museu, diante das condições estruturais do prédio. A Defesa Civil recomendou a interdição parcial do museu para que fosse realizada uma avaliação mais detalhada”.

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Segundo o Ibram, o acervo continua no museu e está devidamente acondicionado, com o tratamento técnico adequado para a sua preservação, até que ele possa voltar às salas expositivas sem qualquer risco. Já o administrativo do museu migrou para o prédio anexo (Casa Borba Gato) e sua equipe técnica tem vistoriado o acervo regularmente.

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