‘Times Square de BH’: lei que permite publicidade na Praça 7 entra em vigor
Cartão postal de Belo Horizonte agora pode receber painéis gigantes de até 40 metros de altura; veja as regras
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Siga noA lei que pretende transformar a Praça Sete, no Centro de Belo Horizonte, em uma área de promoção da cidade entrou em vigor neste sábado (8/3). Agora, o cartão postal da capital mineira poderá receber painéis de LED nos moldes da Times Square, em Nova York, nos Estados Unidos.
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Segundo o Diário Oficial do Município (DOM), a medida visa contribuir para o processo de requalificação do Centro de BH e fortalecer a imagem da Praça Sete como destino turístico. Além disso, vai modernizar a imagem do local "de modo harmônico com o processo histórico de ocupação da região".
Os painéis deverão ter altura entre 3 e 40 metros e espessura máxima de 1,70 m e não ocupar área superior a 30% da fachada. Eles serão instalados nas seguintes esquinas:
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Avenida Amazonas com Rua Rio de Janeiro, em ambos os lados da Avenida Afonso Pena;
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Avenida Amazonas com Rua dos Carijós, em ambos os lados da Avenida Afonso Pena;
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Avenida Afonso Pena com Rua Rio de Janeiro, em ambos os lados da Avenida Amazonas;
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Avenida Afonso Pena com Rua dos Carijós, em ambos os lados da Avenida Amazonas
O decreto determina também a veiculação, sem ônus, de no mínimo 1 hora diária de conteúdo a ser definido pelo município, fracionada em inserções de, no máximo 30 segundos, e com grade de veiculação previamente aprovada pelo órgão competente, estipulando hora, tempo de exposição e conteúdo.
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Processo de aprovação
O projeto apelidado de "Times Square de BH", em referência ao famoso cruzamento de Nova York, foi aprovado com o aval do prefeito Fuad Noman (PSD), por 30 votos a 10, pela Câmara Municipal de Belo Horizonte em dezembro de 2024.
Para Wanderley Porto (PRD), autor do projeto, a medida tem o potencial de ampliar o uso do espaço no período noturno e aumentar a sensação de segurança no hipercentro.
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Na época, a oposição ao projeto tentou excluir a Praça Sete da proposta e incluir no texto a obrigatoriedade de autorização do Conselho Deliberativo de Patrimônio Cultural para instalação dos painéis, mas as emendas não foram aprovadas.