
BH: tia joga óleo quente no sobrinho e é presa por tentativa de homicídio
A briga teria começado devido ao sumiço de um carregador de celular. O adolescente, de 15 anos, está em estado grave
Mais lidas
compartilhe
Siga noUma mulher foi presa na manhã desta terça-feira (21/01) por tentativa de homicídio contra seu sobrinho, de 15 anos, no Bairro Nova Esperança, na Região Noroeste de Belo Horizonte. Durante uma discussão, ela jogou óleo quente no rosto do jovem, que se encontra internado em estado grave no Hospital João XXIII, na Região Centro-Sul da capital.
-
21/01/2025 - 13:37 Homicídios disparam e crimes violentos aumentam em Minas Gerais -
21/01/2025 - 18:19 MG: homem é preso por stalkear adolescente por três anos seguidos -
21/01/2025 - 18:33 Rusga entre prostitutas termina em agressão, em Patos de Minas
Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), na última terça-feira (14/01), a tia teria acusado o sobrinho de roubar seu carregador de celular, o que desencadeou uma discussão, interrompida por parentes.
A mulher, então, teria deixado a casa, mas retornou às escondidas mais tarde, quando o sobrinho estava preparando frango frito. Uma nova briga teve início, seguida de agressões físicas. Ela pegou a panela com óleo fervendo que estava sendo usada e jogou o conteúdo no rapaz.
O jovem foi encaminhado ao hospital com profundas queimaduras e corre risco iminente de morte. Segundo a polícia, ainda não foi possível realizar o exame de corpo de delito devido ao alto risco de infecção, o que impede qualquer contato com a vítima.
"Se ele conseguir sobreviver, provavelmente terá sequelas para o resto da vida", afirmou a delegada Renata Fagundes, responsável pela Divisão Especializada em Orientação e Proteção à Criança e ao Adolescente.
Histórico de agressão
A tia, que mora em uma casa no mesmo lote que o adolescente e outros membros da família, já tinha um histórico de agressões e é considerada violenta. Por esse motivo, a suspeita possui registros de medidas cautelares contra ela.
De acordo com a PCMG, a investigada demonstrou certo arrependimento, mas não conseguiu apontar nenhuma justificativa para agir com tamanha violência, levando à conclusão de que sua reação foi desproporcional e motivada por motivo fútil.
"Pela característica das lesões e o risco iminente à vida que a vítima corre, interpretamos que ela, por meio de uma conduta de, no mínimo, dolo eventual, ou seja, assumiu o risco de produzir o resultado morte. Por isso, representamos pela prisão da investigada ao Tribunal do Júri de Belo Horizonte, que determinou a prisão dela", explicou Diego Lopes, delegado da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente.
Siga nosso canal no WhatsApp e receba em primeira mão notícias relevantes para o seu dia
A suspeita foi encaminhada ao presídio de Vespasiano e pode pegar pena de 12 a 20 anos de prisão.