
Usuária do SUS denuncia falta de glicosímetro em postos de saúde de BH
O glicosímetro é um aparelho distribuído gratuitamente pelo SUS que mede o nível de glicose no sangue
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Siga noA usuária do Sistema Único de Saúde (SUS) Rejane Santos, de 42 anos, denuncia que o glicosímetro está em falta em postos de saúde de Belo Horizonte. O aparelho mede o nível de glicose no sangue e é usado para acompanhamento da diabetes. O glicosímetro é distribuído de forma gratuita nos postos de saúde junto às fitas para a medição da glicose e das lancetas para furar o dedo para a medição.
Rejane, que está grávida de 7 meses e foi diagnosticada com diabetes gestacional, esteve em 9 postos de saúde das regionais Centro-Sul, Oeste e Noroeste de BH e a resposta que recebeu em relação ao glicosímetro foi a mesma: "Está em falta. A prefeitura vai trocar o fornecedor".
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Um funcionário de um dos postos visitados por Rejane, que pediu para não ser identificado, contou que a fornecedora atual não atendeu aos critérios do edital de licitação e não vai continuar prestando o serviço. Segundo ele, uma outra empresa, de origem chinesa, já estaria treinando os servidores com o novo equipamento.
Procurada pela reportagem, a Prefeitura de Belo Horizonte desmentiu essa versão. “Não procede a informação de que o fornecedor não atendeu aos critérios do edital”, respondeu a PBH por meio de nota.
Conforme a administração municipal, o contrato de aquisição dos novos aparelhos está em fase de assinatura, que é a parte final do processo. A PBH também esclareceu que a regularização da entrega do material deve acontecer ainda em janeiro de 2025. Ainda segundo a prefeitura, a Secretaria Municipal de Saúde distribui, mensalmente, cerca de 1,9 mil glicosímetros.
Diante do prazo, Rejane Santos conta que terá que comprar o aparelho, que custa mais de R$ 100. "Quando os novos aparelhos estiverem disponíveis, o bebê vai estar quase nascendo. Não vai dar tempo de fazer o tratamento. O aparelho custa mais de R$100 e vou ter que comprar. E quem não tem condições?", reclama Rejane.
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Apesar de negar a versão do funcionário do posto de saúde, a Prefeitura de Belo Horizonte não explicou o motivo para o atraso na entrega dos aparelhos medidores de glicose.