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ACIDENTES

TRF-6 contrata auditoria depois de queda de elevador que matou homem em BH

Funcionários ficam em home office até 2025, enquanto elevadores entram na mira de auditoria técnica

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Após dois acidentes graves envolvendo elevadores nos prédios da Justiça Federal em Belo Horizonte, a prioridade do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF-6) é entender o que deu errado e, se necessário, trocar todos os elevadores. O órgão contratou uma auditoria técnica para investigar as causas das falhas. Até lá, os funcionários vão continuar em trabalho remoto até 19 de dezembro e só devem retornar ao prédio no próximo ano. 

A última ocorrência, registrada na segunda-feira (2/12), custou a vida de Aldemir Rodrigues de Souza, 40 anos, técnico de manutenção. Ele trabalhava no elevador do Edifício Oscar Dias Corrêa quando o equipamento despencou da casa de força, no 17º andar, até o fosso. A resposta do TRF-6 foi contratar uma auditoria técnica que será conduzida para avaliar os três edifícios utilizados pelo Tribunal.

A inspeção contratada pelo tribunal promete um pente-fino em todos os elevadores dos prédios Oscar Dias Corrêa, Euclydes Reis Aguiar e Antônio Fernando Pinheiro. “A partir do resultado dessas contratações será tomada uma decisão sobre a necessidade da modernização ou substituição de todos os elevadores mencionados”, informou o órgão. 

O relatório da Polícia Civil sobre o primeiro acidente, ocorrido em junho deste ano, foi entregue ao tribunal três dias antes da segunda tragédia, mas não trouxe conclusões claras sobre o que causou a falha. Na ocasião, uma servidora de 40 anos ficou gravemente ferida ao ter parte do corpo prensada em um elevador no Edifício Antônio Fernando Pinheiro. “Cabe à Polícia Federal a análise jurídica e elaboração de laudo conclusivo, que até o momento não foi entregue ao Tribunal”, aponta o tribunal por meio de nota.

Liberados para trabalho remoto por uma semana, os funcionários do TRF-6 tiveram o home office estendido até 19 de dezembro. Com o recesso judicial na sequência, a volta ao trabalho presencial só deve ocorrer em janeiro de 2025. Para serviços essenciais, como atendimento ao público, segurança e perícias, foram liberadas salas nos andares inferiores, sem necessidade de usar os elevadores.

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