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PADROEIRA DA CAPITAL

Fé e devoção marcam celebração de Nossa Senhora da Boa Viagem em BH

Santa foi levada em procissão luminosa da Praça Rio Branco ao Santuário Arquidiocesano da Santíssima Eucaristia

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Momentos de fé e devoção marcaram a procissão luminosa em honra da padroeira de Belo Horizonte, Nossa Senhora da Boa Viagem, nesta quinta-feira (15/8). Os fiéis se reuniram na Praça Rio Branco, às 17h, no Centro da capital, para receber a santa, que saiu de Confins, na Região Metropolitana.

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Depois, os belo-horizontinos seguiram pela Avenida Afonso Pena em direção ao Santuário Arquidiocesano da Santíssima Eucaristia, onde o arcebispo dom Walmor Oliveira de Azevedo deu início à celebração da Santa Missa, marcando o encerramento dos festejos iniciados no último dia 6 com o tema “Maria, mulher do sim, do anúncio e do serviço”, incluindo programação especial e missas diárias.

O santuário, onde está localizada a Paróquia Nossa Senhora da Boa Viagem, foi recentemente confirmado como o marco zero da capital depois da sanção do prefeito Fuad Noman (PSD) da Lei nº 11.724 em 24 de julho. “O reconhecimento representa uma vitória para a comunidade belo-horizontina, já que o santuário faz parte do patrimônio religioso, histórico e cultural da capital, reunindo peregrinos e devotos desde o início da história da construção da cidade”, celebrou em nota a arquidiocese de BH.

História

A oficialização de Nossa Senhora da Boa Viagem como padroeira de Belo Horizonte ocorreu em 1967, a pedido do cardeal dom Carlos Carmelo de Vasconcelos Mota, do Rio de Janeiro. Na região, no entanto, a devoção, trazida pelos portugueses, existia desde o início do século 18, quando da instalação do Arraial do Curral del-Rei. Em 8 de fevereiro de 1967, foi instituído feriado municipal em homenagem à Assunção de Nossa Senhora, pela Lei nº 1.327.

No início no século XVIII, o português Francisco Homem del Rey conseguiu, em 1709, autorização da Coroa e se estabeleceu na região onde hoje se encontra Belo Horizonte. Na ocasião, ao fazer a travessia do Oceano Atlântico, ele trouxe uma imagem da padroeira dos navegantes portugueses, Nossa Senhora da Boa Viagem. 

Francisco, então, ergueu em suas terras uma pequena capela de pau-a-pique para abrigá-la. Erguida na rota dos tropeiros que passavam pela região transportando as riquezas do interior do país, a igrejinha recebeu o nome de Nossa Senhora da Boa Viagem e passou a ser conhecida, também, como a padroeira dos viajantes.

Com o passar dos anos e a enorme devoção dos fiéis a capelinha deu lugar a uma igreja um pouco maior. Entretanto, com a construção da nova capital, houve a necessidade de se erguer uma nova igreja – a atual Catedral Nossa Senhora da Boa Viagem –, que foi inaugurada em 1923, data em que a cidade de Belo Horizonte foi oficializada como arcebispado.

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