A cobertura vacinal contra gripe em crianças segue a passos lentos e está aquém do esperado em Belo Horizonte. Até o momento, apenas 8,9% do público, entre seis meses a menores de seis anos, recebeu o imunizante, disponível em todos os 152 postos de saúde da capital desde 25 de março.



Diante da baixa procura, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) reforça o chamado para o grupo de aproximadamente 118 mil crianças. O aumento de casos de gripe ou influenza registrados nas últimas semanas reforça a importância da vacinação na tentativa de evitar casos graves e mortes, sobretudo em quem apresenta maior risco.  

 

"A gripe pode ser perigosa em crianças e a vacina, além de evitar o agravamento dos casos, impede que elas transmitam a doença para adultos e idosos”, destaca a subsecretária de Promoção e Vigilância à Saúde, Thaysa Drummond.

 

Onde se vacinar em Belo Horizonte?

 

Em meio a um cenário de epidemia de dengue e outras arboviroses em que postos de saúde estão cheios, a prefeitura também abriu na semana passada mais um ponto extra para vacinação contra a gripe. As aplicações na unidade, instalada no Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH), na Clínica Integrada da Saúde (Avenida Professor Mário Werneck, 1.685, Buritis), serão feitas de segunda a sexta-feira, das 9h às 14h.

 

A vacina poderá ser tomada nos 152 centros de saúde da capital mineira, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h (confira os endereços de cada centro aqui).


Quem pode se vacinar contra gripe em BH?


  • Crianças de 6 meses a menores de 6 anos (5 anos, 11 meses e 29 dias);
  • Trabalhadores da Saúde;
  • Gestantes;
  • Puérperas (até 45 dias após o parto);
  • Professores dos ensinos básico e superior;
  • Povos indígenas;
  • Idosos com 60 anos ou mais;
  • Pessoas em situação de rua;
  • Profissionais das forças de segurança e de salvamento;
  • Profissionais das Forças Armadas;
  • Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);
  • Pessoas com deficiência permanente;
  • Caminhoneiros;
  • Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);
  • Trabalhadores portuários;
  • Funcionários do sistema de privação de liberdade;
  • População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).
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