Os pais da jovem registraram boletim de ocorrência na Polícia Militar (PM) de Uberaba -  (crédito: PMMG/Divulgação)

Ocorrência foi atendida pela Polícia Militar na última sexta-feira (12/4)

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Uma menina de 11 anos deu entrada em coma alcoólico no Pronto Socorro Municipal de Brasilândia de Minas, no Noroeste do estado, depois de beber pinga comprada em um bar. A venda da bebida alcoólica foi feita à criança pelo dono do estabelecimento, de 61 anos, na última sexta-feira (12/4), segundo o boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar. O idoso foi detido e encaminhado à delegacia da Polícia Civil no município.

 

Na ocasião, a PM recebeu uma ligação da unidade de saúde, às 19h30, relatando o ocorrido. No local, os militares foram informados por uma médica que a criança chegou ao hospital desacordada e não havia reagido à aplicação de alguns medicamentos.

 

 

A mãe da menina, que estava na sala de emergência, declarou à PM que a filha estava em sua residência, situada no Bairro Porto, e pediu para ir à casa de uma amiga, o que foi negado. No entanto, enquanto ela estava nos fundos do imóvel, a filha aproveitou para sair, segundo conta.

 

 

Ao perceber que a filha não estava em casa, a mulher saiu à procura dela, momento em que recebeu uma ligação de sua sobrinha informando que encontrou a menina caída na rua e desacordada. A criança foi socorrida pela prima e levada ao hospital com a ajuda de um morador do bairro.

 

Uma amiga da criança contou à PM que elas foram a um bar para comprar a bebida alcoólica. Os militares compareceram ao estabelecimento comercial e questionaram o proprietário. Segundo ele, as crianças afirmaram que não iriam consumir a bebida, mas apenas a levaria para casa. O homem admitiu ter vendido duas garrafas de pinga.

 

Ainda de acordo com a ocorrência, a mãe não foi encaminhada à delegacia porque ela é a única responsável legal pela criança, que, até o fechamento da ocorrência, não tinha previsão de alta. A reportagem tentou contato com a unidade hospitalar para obter uma atualização do quadro de saúde da menina, mas as ligações não foram atendidas.