Incêndio em caminhão-tanque atingiu casas, carros e a rede elétrica -  (crédito: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)

Incêndio em caminhão-tanque atingiu casas, carros e a rede elétrica

crédito: Edesio Ferreira/EM/D.A Press

O motorista Gildesio de Oliveira, de 54 anos, que morreu carbonizado no local do acidente com caminhão-tanque no Anel Rodoviário, em Belo Horizonte,  será enterrado nesta sexta-feira (15/3), em Contagem, na região metropolitana de BH. O velório está marcado para 16h, no cemitério Parque do Renascer, e uma hora depois será realizado o enterro. 

 

O corpo de Gildesio de Oliveira foi encontrado pelos bombeiros do lado de fora do caminhão. Acredita-se que ele foi projetado para fora da cabine com a dinâmica da capotagem.

 

 

O acidente

Na madrugada desta quinta-feira (14/3), por volta das 2h25, um caminhão-tanque tombou, pegou fogo e incendiou casas e carros às margens do Anel Rodoviário, no Bairro Goiânia, Região Nordeste de Belo Horizonte. O motorista, de 58 anos, morreu carbonizado no local do acidente.

 

Com o impacto da queda, o tanque foi danificado e a carga de combustível vazou, escorreu e criou uma ‘rua de fogo’, levando as chamas por três quarteirões. Oito residências e dez veículos foram atingidos. Famílias saíram às pressas de casa e pelo menos nove pessoas —quatro homens, três mulheres e duas crianças— tiveram lesões como queimaduras ou pequenos traumas na tentativa de se salvarem.

 

De acordo com informações preliminares, o caminhão-tanque saiu de Betim, na Grande BH, com destino a Sabará. Ele seguia na BR-381, ao virar à direita para entrar na MG-5, antiga MGC-262, o veículo tombou e pegou fogo. A tragédia pegou os moradores de surpresa, já que a maioria estava dormindo.

 

Quatro residências foram completamente queimadas. No início da tarde de quinta (14/03), a Defesa Civil interditou seis dos oito imóveis atingidos pelo incêndio —três foram totalmente interditados e os demais parcialmente. Quinze mil litros de água e de espuma mecânica foram usados para combater as chamas.

 

Ao todo, o caminhão carregava 23 mil litros de combustível, sendo 3 mil de diesel, 10 mil de gasolina e 10 mil de álcool. Acionado para a ocorrência, o Corpo de Bombeiros fez o rescaldo de combustível dentro do tanque —cerca de 30% (estimado) do combustível total.

 

O que levou o caminhão a tombar ainda será esclarecido pelas autoridades. Em nota, a Polícia Civil de Minas Gerais informou que a perícia foi ao local para realizar os primeiros levantamentos que irão subsidiar a investigação. “A ocorrência ainda se encontra em andamento. Outras informações poderão ser repassadas com o avanço dos trabalhos de polícia judiciária”, diz o texto.