Vista aérea do estádio do Mineirão, que vai receber etapa da Stock Car   -  (crédito: AGÊNCIA I7/Divulgação)

Vista aérea do estádio do Mineirão, que vai receber etapa da Stock Car

crédito: AGÊNCIA I7/Divulgação

No fim da manhã desta quarta-feira (28/2), a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) postou em suas redes sociais um “fato ou fake” a respeito do projeto para sediar corridas da Stock Car, principal competição automobilística brasileira. A pista temporária será instalada no entorno do estádio Mineirão, na Região da Pampulha. A publicação conta com informações relacionadas ao corte de árvores, poluição sonora e impactos à comunidade escolar da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e emissão de carbono. 

De acordo com a administração municipal, 55 árvores serão cortadas ao longo do percurso do circuito. No entanto, para compensar as supressões a empresa responsável pelo evento irá plantar 688 novos espécimes.

Nessa terça-feira (27/2), a reitora da UFMG Sandra Goulart, em entrevista ao Estado de Minas, afirmou que o evento poderá impactar na dinâmica do campus principalmente em relação à poluição sonora. A respeito disso, a PBH, em seu post, afirmou que os organizadores da corrida vão implantar barreiras acústicas. Um professor da universidade seria o responsável por coordenar o projeto. 

Além disso, outra questão esclarecida pelo executivo foi a respeito da emissão de carbono e poluentes emitidos pelos veículos. Ainda segundo o município, os responsáveis pelo BH Stock Festival contrataram um escritório especializado para implantar uma política de carbono neutro, visando reduzir emissões associadas ao evento e “contribuir para a mitigação das mudanças climáticas”. 

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A prefeitura finalizou o post afirmando que a corrida trará mais visibilidade turística para a capital mineira. A expectativa é que o evento gere, em cinco anos, cerca de R$ 1 bilhão em diversas áreas como hotelaria, restaurantes, transporte e serviços.