As regionais Centro-Sul e Oeste concentram o maior número de pedidos de vistorias -  (crédito: Vera Schmitz/EM/D.A Press)

As regionais Centro-Sul e Oeste concentram o maior número de pedidos de vistorias

crédito: Vera Schmitz/EM/D.A Press

A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) recebeu três mil denúncias para vistorias em imóveis com possíveis focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, desde 1° de janeiro deste ano. As regionais Centro-Sul e Oeste concentram o maior número de pedidos de vistorias com 629 e 484 denúncias, respectivamente.

 

Segundo a PBH, os registros devem ser feitos nos canais oficiais do município: o Portal de Serviços, aplicativo ou pelo número 156. O prazo para atendimento da solicitação varia de acordo com as ações de rotina já programadas pelas equipes.

 

Após confirmado o foco, os agentes de Combate a Endemias (ACE) orientam o morador e definem um prazo para adequação da situação. Após o fim do prazo, os agentes voltam para fazer uma reavaliação.

 

 

Caso a situação não tenha sido resolvida, segundo a PBH, a demanda é encaminhada para a Vigilância Sanitária (VISA) ou Fiscalização para prosseguir com os processos de autuação e multa ao proprietário do imóvel.

 

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A PBH informa ainda que, em janeiro, foram emitidas 164 multas para donos de lotes vagos na capital. O Executivo Municipal ressalta que a multa pode ser duplicada e triplicada caso o proprietário não promova a limpeza do terreno. A primeira ação fiscal, no caso de lote sujo, é a aplicação da notificação que estabelece prazo de 15 dias para o responsável do terreno regularizar a situação.

 

Já em relação aos imóveis habitados com potencial foco de proliferação dos mosquitos, a PBH informa ainda que foram aplicadas cinco multas em imóveis, no valor de R$ 2.993,86.