O secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, apresenta o cenário das arboviroses no estado e as ações do Governo de Minas para a prevenção, controle e tratamento da dengue e chikungunya. -  (crédito: Gladyston Rodrigues / EM / DA Press)

O secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, apresenta o cenário das arboviroses no estado e as ações do Governo de Minas para a prevenção, controle e tratamento da dengue e chikungunya.

crédito: Gladyston Rodrigues / EM / DA Press

Diante da confirmação de que 2024 será o ano de maior incidência de dengue da história de Minas Gerais, o secretário de Saúde do Estado, Fábio Baccheretti, afirmou que o foco da pasta agora é evitar mortes pela doença. “Não podemos perder pacientes para uma doença que nos aflige há 40 anos. Além da prevenção, o maior foco da secretaria de saúde hoje é saber que vamos fazer o melhor atendimento, evitando mortes.”, disse durante coletiva de imprensa realizada na Cidade Administrativa nesta sexta-feira.

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Com 194.801 casos prováveis de dengue, com 67.592 confirmados até esta sexta, o secretário afirmou que o número de casos em Minas Gerais em 2024 ultrapassará o pior ano até então da doença no estado. “Nós teremos muitos casos mesmo. Em 2016, pior ano da dengue, o nosso recorte era de pouco menos de 600 mil casos. Nós vamos ultrapassar isso com toda certeza”, afirma.

Apesar da alta de casos, Baccheretti destaca que este ano tem a menor letalidade observada, ou seja, o número de mortes por casos está em queda em relação a outros anos. “Isso significa que as ações de sensibilização e capacitação de todos os municípios no combate à doença estão surtindo efeito”, explica.

Entre as ações de combate está a ampliação de atendimento a casos da doença no Hospital Júlia Kubistchek. A unidade que atualmente funciona todos os dias da semana, das 7h às 19h, passará a funcionar 24h por dia, com a abertura de novos leitos de internação. “O fato do Hospital Júlia Kubitschek não ter nenhum óbito da doença é a prova de que as mortes por dengue são evitáveis”, destaca o secretário.

Até o momento, 18 mortes pela doença foram confirmadas em Minas Gerais, enquanto outras 105 estão sob investigação.