Raquel Piroli reclama da concorrência, mas faz renda extra vendendo protetor solar, ao mesmo tempo em que curte o carnaval -  (crédito: Alessandra Mello/EM/D.A Press)

Raquel Piroli reclama da concorrência, mas faz renda extra vendendo protetor solar, ao mesmo tempo em que curte o carnaval

crédito: Alessandra Mello/EM/D.A Press

Carnaval não é só diversão. Quando vem acompanhado de um impulso na renda mensal, um aquecimento das finanças, melhor ainda. Aí é impossível resistir à folia. Pelas ruas de Belo Horizonte, atrás do desfile de cada bloco, tem sempre um empreendedor com uma ideia criativa e o famoso "jeitinho brasileiro" para se virar com os boletos e as contas de todo mês. É, depois do carnaval, eles vão chegar! 

O motorista Anderson Lopes, de 45 anos, está vendendo protetor solar fator 50 e desodorante para os foliões que se esqueceram de usar esses produtos ou que passaram, mas já "venceu".

Uma "sprayzada" de desodorante custa R$ 1 para cada axila e uma mão cheia de protetor solar é vendida a R$ 5.

Concorrência

Já a auxiliar veterinário Raquel Piroli, de 27 anos, conta que a procura está enorme, pois muitos foliões se esquecem de passar os produtos de higiene e proteção antes de sair de casa. E daí precisam comprar na rua.

Segundo Raquel, essa é a primeira vez em que ela se aventura a vender algo no carnaval: "No primeiro dia, tinha muita concorrência, mas ontem melhorou", destaca.