INFLAÇÃO

Juros vão subir? Veja como o IPCA afeta seu bolso

Inflação acumulada em 12 meses chega a 4,68% acima do teto da meta, de 4,5%. Veja as projeções do mercado

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A inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), atingiu 4,68% no acumulado dos últimos 12 meses, uma redução na comparação com os 5,17% do acumulado em setembro, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta terça-feira (11/11). Apesar de ser a primeira vez, em oito meses, que o patamar fica abaixo dos 5%, ainda supera o teto da meta de 4,5%.

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O IPCA de outubro marcou 0,09%, o menor para o mês desde 1998; e em setembro, o índice havia marcado 0,48%. Apesar disso, o Banco Central (BC) deve manter a taxa básica de juros, a Selic, em 15% ao ano - o maior patamar desde julho de 2006, quando registrou 15,25% -, para conter o avanço dos preços.

Segundo o Governo Federal, a inflação de serviços marcou 0,41% em outubro e 6,20% em 12 meses. Já os preços monitorados recuaram 0,16% no mês e 4,20% em um ano.

Com a alta de preços acima do teto da meta, o Comitê de Política Monetária (Copom) fica pressionado a seguir com sua estratégia de aperto monetário. O principal objetivo do comitê é assegurar a convergência da inflação para a meta, e um IPCA elevado é o principal sinal para que os juros subam, a fim de desestimular o consumo e o crédito.

Como a alta dos juros afeta seu bolso

A elevação da taxa Selic não é apenas um número na economia, ela tem efeitos práticos no dia a dia da população. A mudança impacta desde o financiamento da casa própria até a aplicação na poupança. Entenda os principais pontos:

  • Crédito mais caro: financiamentos de veículos e imóveis, empréstimos pessoais e o rotativo do cartão de crédito tendem a ficar mais caros. Os bancos repassam a alta da Selic para suas linhas de crédito, tornando as parcelas maiores.

  • Desestímulo ao consumo: com juros maiores, comprar a prazo se torna menos vantajoso, o que tende a esfriar o comércio e o setor de serviços. Empresas também enfrentam dificuldades, pois o crédito mais caro desestimula investimentos em expansão e contratações.

  • Rendimento dos investimentos: aplicações de renda fixa, como Tesouro Selic, CDBs que pagam um percentual do CDI e fundos DI, passam a render mais. Isso torna esses investimentos mais atrativos para perfis conservadores.

  • Poupança mais atrativa: quando a Selic está acima de 8,5% ao ano, o rendimento da poupança é de 0,5% ao mês mais a Taxa Referencial (TR). A alta dos juros torna a caderneta mais interessante, embora outras aplicações de renda fixa possam oferecer retornos ainda maiores.

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Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.

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