INFLAÇÃO EM QUEDA

Inflação desacelera a 0,09% e tem menor taxa para outubro desde 1998

Na mediana, as projeções do mercado financeiro apontam IPCA de 4,55% no acumulado de 12 meses em 2025, conforme o boletim Focus

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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - A inflação oficial do Brasil, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), desacelerou a 0,09% em outubro, apontam dados divulgados nesta terça (11) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A alta havia sido de 0,48% em setembro. 

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A variação de 0,09% é a menor para meses de outubro desde 1998, quando o índice foi de 0,02%. O resultado ficou abaixo da mediana das projeções do mercado financeiro, que era de 0,15%, segundo a agência Bloomberg. O intervalo das estimativas ia de 0,08% a 0,23%. 

Com os novos dados, o IPCA desacelerou a 4,68% no acumulado de 12 meses. A alta era de 5,17% na divulgação anterior. O acumulado segue acima do teto de 4,5% da meta de inflação perseguida pelo BC (Banco Central). 

Analistas esperavam um IPCA menor em outubro devido a fatores como o alívio da energia elétrica. A conta de luz teve queda no mês passado (-2,39%), puxando o índice para baixo, com impacto de -0,10 ponto percentual. 

A redução veio após uma forte alta da energia em setembro (10,31%), depois do fim do bônus de Itaipu, um desconto temporário aplicado nas faturas de agosto. 

Em outubro, o custo da energia continuou sob bandeira vermelha, mas no patamar 1. Isso significou uma sobretaxa menor que no patamar 2, em vigor em setembro. 

PROJEÇÕES E META

Na mediana, as projeções do mercado financeiro apontam IPCA de 4,55% no acumulado de 12 meses em 2025, conforme o boletim Focus, divulgado pelo BC na segunda (10). 

A previsão segue acima do teto de 4,5% da meta de inflação. Há, contudo, economistas que esperam uma variação dentro desse intervalo até o fim do ano. 

Em 2025, o BC passou a perseguir a meta de maneira contínua, abandonando o chamado ano-calendário (janeiro a dezembro). 

No novo modelo, o objetivo é considerado descumprido quando o IPCA acumulado permanece por seis meses seguidos fora do intervalo de tolerância, que vai de 1,5% (piso) a 4,5% (teto). O centro do alvo é 3%. 

O índice estourou a meta contínua pela primeira vez em junho.

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