AUMENTO DA GASOLINA

Ministro de Minas e Energia elogia politica de preços da Petrobras

Após aumento da gasolina, Silveira afirma que nova politica de preços da empresa, baseada na competividade interna, foi "uma conquista dos brasileiros"

Publicidade
Carregando...

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, elogiou a política de preços da Petrobras, que é baseada no mercado interno. Conforme anúncio da petroleira, na última terça-feira, houve um aumento da gasolina, da ordem de 7,11%, junto às distribuidoras, repassado para o preço da bomba. O preço do gás de cozinha também teve um reajuste de preço, em torno de 9,8%.

A Petrobras anunciou uma mudança em sua política de preços em maio de 2023. Desde então, a estatal não segue mais a política de paridade internacional (PPI), que reajustava o preço dos combustíveis com base nas variações do dólar e da cotação do petróleo no exterior. A PPI era adotada no governo anterior, do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). 

Em visita a Montes Claros, no Norte de Minas, nesta quarta-feira, ao ser questionado pelo ESTADO DE MINAS sobre novo aumento da gasolina e do gás de cozinha, o ministro Alexandre Silveira, elogiou a política de preços adotada pela Petrobras no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que se baseia na “competitividade interna.

Apesar do reajuste da gasolina e do gás de cozinha, ele afirmou que a nova politica de preços da petroleira foi “uma grande conquista dos brasileiros”. Destacou também a necessidade do equilíbrio financeiro da empresa.

“A Petrobras é uma empresa de economia mista, de capital aberto, inclusive, (com ações) na Bolsa de Valores. O importante é que a Petrobras se equilibre e isso tem feito sob a gestão da presidente Magda Chambriard. Ela deve ser competitiva, fazendo o Brasil (ser) autossuficiente em petróleo, para que possa manufaturar (produzir), para que a gente autossuficiente na gasolina, gás de cozinha e diesel”, afirmou Silveira. 

Silveira criticou o governo anterior, do ex-presidente Jair Bolsonaro, que, segundo ele, “fez um desmonte da Petrobras, vendeu a Refinaria de Mataripe, na Bahia, e vinha trabalhando para vender outros ativos da empresa”.

“Nos retomamos esse processo de investimentos. É importante que, agora a gente equilibre essa questão, no sentido de não perdemos a atratividade para o investidor. Os preços têm que ser compatíveis com o interesse nacional, mas têm que ser atrativos também para o investidor externo”, pontuou o ministro de Minas e Energia.

Ele justificou o aumento da gasolina e do gás de cozinha, alegando que houve necessidade de uma “pequena adequação” dos valores em relação ao mercado para manter a empresa atrativa para o investidor. “O que eu pude ver depois de anunciado e publicado o fato relevante (voltado para os acionistas e investidores) pela Petrobras é que realmente havia a necessidade de uma pequena adequação para poder manter a empresa atrativa para o investidor nacional”, afirmou o ministro.

“Por determinação do presidente Lula, nós, como minitro de Minas e Energia, nos manteremos extremamente atentos à nova politica de preços da Petrobras, que deixou de uma politica de paridade internacional, que nada tinha a ver com as particularidades do Brasil, para ser uma política de competitividasde interna. Foi uma grande conquista dos brasileiros. E a presidente (da Petrobras) Magda Chambriard tem essa consciência”, concluiu Silveira.

Acesse sua conta

Se você já possui cadastro no Estado de Minas, informe e-mail/matrícula e senha. Se ainda não tem,

Informe seus dados para criar uma conta:

Digite seu e-mail da conta para enviarmos os passos para a recuperação de senha:

Faça a sua assinatura

Estado de Minas

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Aproveite o melhor do Estado de Minas: conteúdos exclusivos, colunistas renomados e muitos benefícios para você

Assine agora
overflay