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INFLAÇÃO

IPCA em Belo Horizonte sobe 0,84% nos últimos 30 dias

Apesar do aumento geral, o custo da alimentação em casa cai 0,61%, influenciado pela queda de 1,67% dos produtos industrializados

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Nos últimos 30 dias, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) em Belo Horizonte subiu 0,84%, de acordo com estudo publicado nesta quarta-feira (19/6) pela Fundação Ipead (Instituto de Pesquisas Econômicas Administrativas e Contáveis de Minas Gerais), da Universidade Federal de Minas Geras (UFMG).

No mesmo período do ano passado, a inflação subiu 0,21%. Os principais responsáveis pela alta dos últimos 30 dias foram os aumentos no seguro de veículos, plano de saúde, condomínio residencial e tarifa de energia elétrica.

Em contrapartida, o custo da alimentação para quem cozinha em casa caiu 0,61%, influenciado por uma queda acentuada de 1,67% em alimentos industrializados. A redução só não foi maior devido a um aumento médio de 1,16% dos produtos in natura.

A primeira queda nas últimas cinco semanas levantadas pela Fundação. Já a alimentação fora de casa, em bares e restaurantes, registrou um aumento de 1,56%.

Os produtos não alimentares, como habitação, itens pessoais e serviços como transporte, combustíveis, água, comunicação e outras, registraram elevação de 0,94%.

Em meados de maio, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) confirmou o reajuste tarifário médio da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) em 7,32%.

O que é o IPCA

O IPCA é um acompanhamento de índice inflacionário que avalia diretamente itens que impactam diretamente na vida da população. Uma simples ida ao mercado ou a padaria faz com que as pessoas notem flutuações de preços com o passar dos dias, por exemplo.

Um dos índices inflacionários mais comuns no Brasil, o IPCA tem como objetivo medir as variações dos preços de produtos e serviços que a população usufrua.

O monitoramento aponta se, na média, os preços subiram, caíram ou seguiram no mesmo patamar entre dois períodos estimados. Normalmente, comparando com o mês anterior ou com o mesmo período do ano anterior.

Produtos como arroz, feijão, carne, eletricidade, água, remédios, educação, roupas, aparelhos eletrônicos e itens de saúde e lazer são levados em conta, tendo pesos distintos de acordo com a necessidade. Alimentos, por exemplo, tem um impacto maior do que vestuário.

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