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Daniel Craig é o detetive Benoit Blanc em "Knives out: Vivo ou morto"

Em cartaz na Netflix a partir desta sexta-feira (12/12), o filme ataca o fanatismo religioso, tema atual e urgente

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Para resolver esse enigma, só com reza mesmo. No terceiro capítulo da franquia “Knives out”, que começou com “Entre facas e segredos”, o detetive charmoso Benoit Blanc, vivido por Daniel Craig, é invocado para descobrir quem matou o sacerdote de uma igrejinha no interior dos Estados Unidos. Lá, ele vai descobrir, reina a hipocrisia. O padre, nada gente boa, manipula seus fiéis, que, por sua vez, também não são confiáveis.

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“Vivo ou morto”, em cartaz na Netflix a partir desta sexta-feira (12/12), segue sob direção de Rian Johnson, o criador da franquia à la Agatha Christie. Como nos filmes anteriores, ele escolhe atacar um tema que considera atual, e urgente: o fanatismo religioso.


Calibrando a acidez, Johnson encharcou o texto de bom-humor, e cria situações mórbidas mas engraçadas. Fazer isso é o melhor jeito de enviar as críticas ao público sem soar enfadonho nem professoral, afirma Daniel Craig, que dá cara à franquia, o único ator no centro dos três filmes.


Em “Entre facas e segredos” (2019), seu detetive fuçava uma família da elite branca americana. Já em “Glass onion” (2022) ele satirizou os privilégios dos ricaços. Agora, de cabelo mais comprido, Benoit viaja até a igrejinha para conhecer de perto os podres daquela comunidade.

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O desejo de filmar os males do fanatismo parte da relação complicada que Johnson, o cineasta, teve com sua própria religião, ele conta. Crer em Cristo costumava ser fundamental até 20 anos, mas hoje, aos 51, ele diz ter criado sentimentos complexos sobre fé ao vê-la usada para a manipulação de pessoas.


Apesar disso, o diretor ainda vê um lado abençoado nessa história toda, que no filme é encarnada pelo padre vivido pelo ator Josh O’Connor, cada vez mais querido em Hollywood. Inocente e impulsivo, ele soca uma pessoa e vai se desculpar com Deus estudando a liturgia. Nisso, se torna pupilo do sacerdote que acaba morto no meio da história.

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Estão no elenco Glenn Close, Josh Brolin e Andrew Scott. É praxe da franquia reunir seitas de importantes atores. Nos capítulos anteriores, Johnson escalou Jamie Lee Curtis, Chris Evans e Hugh Grant.


“Somos abençoados, porque às vezes não funciona juntar esse monte de personalidades. Mas parece que querem mesmo investir, então estamos nos dando bem até agora”, diz Daniel Craig, sugerindo que há abertura para um quarto filme. (Guilherme Luís)


“KNIVES OUT: VIVO OU MORTO”
• EUA, 2025, 140min. De Rian Johnson. Com Daniel Craig, Josh O’ Connor e Glenn Close. Disponível na Netflix.

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