JUSTIÇA

5 vezes que artistas internacionais brigaram com políticos pelo uso de suas músicas

De Adele a Rolling Stones, o caso de Beyoncé não é isolado; relembre outros embates famosos entre estrelas da música e figuras políticas pelo mundo

Publicidade
Carregando...

O recente embate entre a equipe da cantora Beyoncé e os produtores de um filme sobre Jair Bolsonaro não é um caso isolado. A notificação para remover a música "Survivor", do antigo grupo Destiny's Child, de um trailer reacendeu um debate comum no mundo do entretenimento: o uso não autorizado de canções em campanhas e materiais políticos.

Fique por dentro das notícias que importam para você!

SIGA O ESTADO DE MINAS NO Google Discover Icon Google Discover SIGA O EM NO Google Discover Icon Google Discover


"Survivor" foi um dos hits do Destiny's Child, lançado em 2001. O grupo atuou de 1997 até 2006, composto por Beyoncé, Kelly Rowland e Michelle Williams. O single ganhou o Grammy Awards de 2002 por Melhor R&B Performance por um Duo ou Grupo.

 


A situação expõe um conflito recorrente, no qual artistas veem suas obras associadas a figuras e ideologias que não apoiam. Ao longo das últimas décadas, vários nomes gigantes da música internacional protestaram publicamente pelo mesmo motivo, muitas vezes recorrendo a medidas legais para desvincular sua imagem de determinados políticos. Relembre outros casos famosos.

The Rolling Stones

Durante a campanha presidencial de 2016, Donald Trump utilizou repetidamente a clássica "You Can't Always Get What You Want". A banda britânica pediu diversas vezes que a campanha parasse de usar a faixa, mas foi ignorada. A disputa se arrastou por anos, culminando em 2020 com uma ameaça de processo judicial por parte dos músicos para impedir o uso de vez.

Adele

A cantora britânica também teve suas músicas, como "Rolling in the Deep" e "Skyfall", tocadas em comícios de Donald Trump. Em 2016, um porta-voz de Adele esclareceu que ela não havia dado permissão para o uso de suas canções em qualquer campanha política, distanciando-se publicamente do então candidato.

Neil Young

Um dos críticos mais vocais, o músico Neil Young travou uma longa batalha contra Trump pelo uso de "Rockin' in the Free World". Young, que é canadense, chegou a afirmar que o uso da música em um evento do político o motivou a acelerar seu processo de cidadania americana para poder votar contra ele. O artista protestou publicamente em várias ocasiões.

R.E.M.

A banda de rock alternativo não poupou críticas quando a música "It's the End of the World as We Know It (And I Feel Fine)" foi usada em um comício de Trump em 2015. O vocalista Michael Stipe e o baixista Mike Mills usaram as redes sociais para expressar indignação, pedindo aos políticos que não utilizassem suas músicas sem autorização.

 

 

Tom Petty

A família do falecido cantor Tom Petty emitiu uma ordem de cessar e desistir contra a campanha de Donald Trump em 2020 pelo uso da canção "I Won't Back Down". Em um comunicado, os herdeiros afirmaram que Petty nunca gostaria que sua música fosse usada para promover uma "campanha de ódio" e que ele sempre defendeu a união e a compaixão.

Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.

*Estagiária sob supervisão do editor João Renato Faria

Tópicos relacionados:

beyonce bolsonaro famosos justica lei trump

Acesse o Clube do Assinante

Clique aqui para finalizar a ativação.

Acesse sua conta

Se você já possui cadastro no Estado de Minas, informe e-mail/matrícula e senha. Se ainda não tem,

Informe seus dados para criar uma conta:

Digite seu e-mail da conta para enviarmos os passos para a recuperação de senha:

Faça a sua assinatura

Estado de Minas

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Aproveite o melhor do Estado de Minas: conteúdos exclusivos, colunistas renomados e muitos benefícios para você

Assine agora
overflay