MÚSICA BRASILEIRA

Álbum celebra 20 anos do Samba do Trabalhador e traz parcerias com bambas

Capitaneado por Moacyr Luz, disco com 16 faixas traz inédita com Aldir Blanc e reúne Martinho da Vila, Nei Lopes e Xande de Pilares

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O Samba do Trabalhador, roda que surgiu em 2005 no Renascença Clube, no bairro carioca do Andaraí, completa duas décadas, devidamente comemoradas com o álbum “Moacyr Luz e Samba do Trabalhador – 20 anos” (Biscoito Fino). O disco traz parcerias de Moacyr com os bambas Wilson das Neves (1936- 2017), Martinho da Vila, Nei Lopes e Aldir Blanc (1946-2020), além de Dunga, Pedro Luís e Xande de Pilares.

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Alguns clássicos de Moacyr foram revisitados pelos integrantes da roda, como “Vila Isabel”, cantado por Mingo Silva; “Tudo o que vivi”, por Gabriel Cavalcante; e “Cachaça, árvore e bandeira”, por Alexandre Marmita. Joyce Moreno participa da faixa “Eu fiz um samba pra Bahia”; Pedro Luís de “Água santa” e Marina Íris de “Dezesseis”. Os arranjos são do violonista Leandro Pereira.

Moacyr conta que o Samba do Trabalhador é uma história que acabou dando certo, sem maiores planejamentos. “Nada foi idealizado. Estamos completando 20 anos, já lançamos seis discos, com alguns prêmios e até indicação ao Grammy Latino em 2020 (na categoria Melhor Álbum de Samba/Pagode por “Fazendo samba”). Agora fizemos um novo disco, como sempre todo autoral.”

Ele explica se trata de um projeto orgânico e atemporal, com participações especiais. “O grupo quis cantar algumas coisas minhas antigas que passaram despercebidas do público, como ‘Mitos cariocas’ e ‘Tudo que vivi'”, ressalta.

Luz destaca a inédita “Dezesseis”, parceria dele com Aldir Blanc. “É uma das letras que ele deixou em casa, interpretada por Marina Íris”, comenta. “Meu querido Pedro Luís, do Monobloco, canta uma faixa inédita comigo ('Água santa'), quase um samba-canção.”

Anderson Cooper 

O primeiro registro para o YouTube será gravado agora no Renascença. “Lá fica cheio, nunca tem menos de mil pessoas. Quem conheceu o Samba do Trabalhador há 20 anos sabe do que estou falando, pois o clube quase não tinha estrutura, estava meio fechado, meio clandestino.”

No último dia 20, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), reinaugurou oficialmente o Renascença. “Quando começamos a tocar lá às segundas-feiras, conversamos com a diretoria, sugerindo colocar mais atividades, mas ninguém queria. Hoje há fila de espera, fica sempre muito cheio. Para quem quiser entretenimento e esquecer as mazelas da cidade, é o local ideal”, avisa Moacyr.

“Outro dia, apareceu um sujeito lá e quando fui ver era o Anderson Cooper (âncora da CNN), o jornalista mediador de debates presidenciais nos Estados Unidos. Ele estava todo emocionado e cantando. Muita gente, talvez até pelo fato de eu estar recém-operado do Parkinson, vem sempre falar comigo, dizendo para não pararmos nunca”, revela o compositor.

Com carinho, ele relembra o início do projeto. “Foi muito bacana. Começamos em maio de 2005, não era aquela coisa da primeira segunda do mês ou de 15 em 15 dias. Tocamos todas as segundas-feiras mesmo, com poucas exceções. Sempre com muita gente feliz”, garante.

“MOACYR LUZ E SAMBA DO TRABALHADOR – 20 ANOS”
Biscoito Fino
16 faixas
Disponível nas plataformas digitais


FAIXA A FAIXA


. “Vai clarear” (Moacyr Luz, Mingo Silva, Nego Álvaro e Alexandre Marmita)

. “Mitos cariocas” (Moacyr Luz e Aldir Blanc)

. “Caboclo pára-raios” (Mingo Silva e Anderson Baiaco)

. “Roda de partido” (Gabriel Cavalcante e Roberto Didio)

. “Se babar babou” (Moacyr Luz e Xande de Pilares)

. “João tá por onde?” (Moacyr Luz)

. “Todo santo dia” (Moacyr Luz e Dunga)

. “Água santa” (Moacyr Luz e Pedro Luís). Participação de Pedro Luís

. “Dezesseis”( Moacyr Luz e Aldir Blanc). Participação de Marina Íris

. “Vila Isabel” (Moacyr Luz e Martinho da Vila)

. “Tudo que vivi” (Moacyr Luz e Wilson das Neves)

. “Cachaça árvore bandeira” (Moacyr Luz e Aldir Blanc)

. “Da viola” (Nego Álvaro e Mingo Silva)

. “Vou tentando” (Alexandre Marmita e Moacyr Luz)

. “Eu fiz um samba pra Bahia” (Moacyr Luz e Sereno). Participação de Joyce Moreno

. “Vinte sete zero nove” (Moacyr Luz e Nei Lopes)

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