NAS PLATAFORMAS

Marcos Braccini apresenta 'Itinerário', single de seu novo álbum

Música composta em parceria com Flávio Henrique e Brisa Marques está presente no disco "Nas marés", com lançamento previsto para janeiro

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O segundo single que prenuncia o novo álbum do cantor, compositor, arranjador e produtor Marcos Braccini, intitulado “Nas marés”, chega nesta segunda-feira (24/11) às plataformas, revelando um arco temporal que cobre mais de uma década. Intitulada “Itinerário”, a música é uma parceria com Flávio Henrique (1968-2018) e Brisa Marques, composta em 2012, que já havia ganhado registros fonográficos por parte dos dois autores.

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Braccini a incluiu, com outro nome – “Moto contínuo” –, entre as faixas de seu álbum “Noturno”, de 2014, e Flávio Henrique a gravou em “Zelig”, que lançou em 2012. A canção volta à baila com arranjo assinado por Rafael Martini e contando com as participações especiais de José Miguel Wisnik e Ilessi. Braccini destaca que “Itinerário” é uma música que atravessa versões e tempos, que reaparece como síntese de permanência e transformação e que antecipa o caráter multifacetado de “Nas marés”.


Ele situa que a faixa foi gravada durante a pandemia, em salas de estúdio separadas, pela necessidade do isolamento, e explica que a morte do parceiro, três anos antes, foi uma das razões que o levou a revisitá-la. “É uma canção que ganhou imediatamente outro significado, muito profundo, depois que Flávio morreu. Eu já o conhecia há muitos anos, mas essa foi a nossa primeira e única parceria. Eu a entendo como uma celebração de passado, presente e futuro, conectando compositores e intérpretes”, diz.


ÁLBUM REVERENTE

O primeiro single de “Nas marés”, lançado no fim de outubro, foi “Evangelho”, composição de Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro, de 1972. Braccini adianta que é a faixa que abre seu novo álbum, como um cartão de visitas que apresenta o caráter reverente do trabalho. “É um disco em que deixo explícitas minhas referências, faço um aceno aos mestres e à própria música brasileira. Tem uma ligação com a tradição que, depois da faixa de abertura, segue nas autorais”, diz.


Ele destaca que o convite a Wisnik para participar de “Itinerário” também se vincula a esse desejo de expor suas influências. “Sempre o admirei como compositor e intérprete. Lembro da primeira vez que o vi se apresentar, me chamou muito a atenção sua relação com a palavra, a forma como ele esmiúça a letra da canção. Foi algo revelador para mim”, diz. Com relação a Ilessi, ele explica que já tinha dividido palco com ela em algumas ocasiões.

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“Certa vez, participei de um show, no Rio de Janeiro, que tinha na programação minha banda (de rock) Junkie Dogs, Elke Maravilha e ela. Essa escalação, por si só, já coloca Ilessi num lugar muito interessante, de inquietude, com uma relação verdadeira que ela tem com diferentes estilos. Eu a considero uma referência contemporânea sem igual”, diz. Braccini destaca que essas participações ajudam a dar a nova cara que ele pretendeu para “Itinerário”.


AO LADO DO PAI

Ele revela que, das 11 faixas de “Nas marés”, apenas duas não levam sua assinatura – a já citada “Evangelho” e “Tempo de desenredo”, composta por seu pai, Antônio Gomes Neto, que a lançou em 2008, em seu álbum de estreia, homônimo. As outras nove são parcerias com nomes como Vítor Santana, Thiago Amud e Eduardo Johansen. Há, também, uma faixa que Braccini compôs a quatro mãos com o pai, com quem acaba de realizar uma pequena turnê por cidades históricas de Minas.


Gomes Neto lançou, em 2023, o álbum “Aurora”, produzido pelo filho, e já tinha essa circulação engatilhada. “Conversamos e achamos interessante eu fazer o show de abertura, como uma prévia do 'Nas marés'. Pude apresentar o repertório quase completo, acrescido de algumas músicas do 'Noturno'. Achei que fazia sentido, nesse mundo de lançamentos virtuais, experimentar essas músicas ao vivo, em carne e osso, antes de disponibilizar o disco”, explica Braccini.

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Ele observa que o álbum foi gravado com uma banda grande, com direito a piano, violão, baixo elétrico, bateria, violoncelo, trombone e clarineta, mas, nesse giro com o pai, esteve acompanhado apenas por Lucas Telles (violão) e Alexandre Andrés (flauta). “Vi que o show pode existir em diferentes formatos”, diz, acrescentando que, para o lançamento oficial de “Nas marés”, no próximo ano, pretende aglutinar todos os músicos que participaram da gravação.


“NAS MARÉS”

Novo disco de Marcos Braccini (voz), com direção musical, arranjo e piano de Rafael Martini; violão e flauta de Alexandre Andrés; bateria, Felipe Continentino; baixo, Paulo Sartori; violoncelo, Maria Clara Valle; clarinete e clarone, Alexandre Silva; trombone, Jonas Hocherman; produzido por Rafael Martini, Pedro Durães e Marcos Braccini. E nesta segunda-feira (24/11), lançamento do single “Itinerário”, de Marcos Braccini, com videoclipe. Composição de Marcos Braccini, Flávio Henrique e Brisa Marques Participações especiais de José Miguel Wisnik e Ilessi. 

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